quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz ano novo, feliz 2010

Esse é o último texto que escrevo no ano. Acabo de me vestir, os quilinhos a mais dificultaram o processo. Selecionei as músicas que esse ano fizeram parte da minha história e, de alguma forma, moldaram os meus dias. Espero que essas músicas sejam ouvidas pela última vez dessa forma. Que no próximo ano eu possa escutá-las com um ar mais descompromissado, sem culpa por ter sentido que fiz tudo errado. Que minhas magoas e lembranças, desse ano que me encheu de remoço, possam ficar para traz. Mesmo assim, agradeço cada palavra, cada nota, cada melodia, cada erro. Esse ano eu aprendi mais, quebrei mais a cara. Eu percebi quem eu não quero ser e vi que ainda tenho algum tempo até decidir quem serei quando crescer. Pelo, meio caminho já foi andado. As músicas estão rolando em qual vai parar. Tenho alguns minutos antes que a carona chegue e eu me despeça pela última vez dessas músicas nesse ano. E já que ultimamente nem escrever direito eu estou escrevendo, um ótimo fim de ano pra todos e que 2010 seja mesmo O ano. Que tenhamos mais momentos em família, mais amores verdadeiros, que quem ainda não conhece, entenda o significado da palavra amizade. Que aprendemos a dar mais que esperar receber e que a gente saiba ter esperança, um dia tudo dá certo. Por fim, eu agradeço pelas coisas maravilhosas que aconteceram aos 45 minutos do segundo tempo. Aos meus aprendizados, às lições. Realmente Deus sabe o que é melhor para cada um de nós. E que em 2010 eu esteja ainda mais perto dele. Muita saúde, paz, felicidade, amor, alegrias, muita família para cada um de vocês. A vida é boa demais para ser passada em branco, então que em 2010 a gente saiba viver cada momento ao extremo, que a gente perceba que o planeta implora nossa ajuda e que tem muita gente no mundo que a gente precisa enxergar quando olhamos para eles. Feliz ano novo e um restinho de ano velho esplendido pra nós. (Que a gente pronuncie mais a palavra nós).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Quando saio ainda está escuro. Mas, ao contrário do que possam pensar, nada disso me estressa. Ver o sol nascer e acompanhar,desde o início, um novo dia me faz pensar que agora eu fico mais perto de tudo. No silêncio, ouço o som do vento, sinto gosto na água da chuva, ando descalço nas pedras. Quando a “vida” começa, posso continuar sonhando, imaginando o som dos pássaros, o barulho que as gotas de chuva fazem ao tocar o chão. Cada detalhe faz sentido e me garante que tudo será bem parecido amanhã!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Um feliz NATAL

E se todos os dias fossem iguais? Se toda manhã fosse ensolarada e todo fim de tarde tivesse um lindo pôr do sol? Talvez não déssemos tanto valor àquilo que realmente faz diferença. Um abraço apertado que parece juntar forças durante todo o ano antes de se soltar. O sorriso cumprido que acompanha o olhar sincero que deseja algo de bom que nem precisamos desvendar pra saber que alguém nos quer ver melhor daqui pra frente. A família que, mesmo reunida todo domingo, mostra que há algo há ser revelado nessa data que muitos julgam ser uma simples jogada comercial. Marketing, venda, dinheiro... Todas essas coisas não se tornam ausentes realmente do natal. Mas acredito que elas não sejam os principais ingredientes para um feliz natal. Passamos o mês planejando a roupa, pensando no presente do amigo oculto, tentando achar o cara que vai encarnar o papai Noel do ano. Mas isso tudo é pra transformar a data em algo ainda mais especial em inesquecível. Não esquecemos os presentes, mas não deixamos pra lá a oração ou os parabéns do aniversariante mais ilustre do ano. E ele que no fim da festa recebe todos os agradecimentos e alguns pedidos também. Deixando a mania boba de reclamar e encontrar defeito em tudo, nós sabemos que toda a atenção se vira pra Ele. Basta colocarmos as crianças à beira da cama antes de dormir, ou montar o presépio na beira da árvore de natal, enquanto contamos, como em todo ano, a história de Seu nascimento.
E que no próximo ano os comércios continuem cheios nas idas rápidas ao shopping para comprar o presente de quem amamos. Os salões lotados e a ceia toda montada. Que no ano que vem a gente se uma, como sempre, em volta da árvore de natal, com nossos presentes e laços bonitos. Que a roupa esteja passadinha e bonita e que os sorrisos tomem conta da casa. Que Jesus saiba que em milhares de casas toda essa festa é feita em lembrança de seu nascimento. E não importa se a data foi criada ou realmente, por sorte, é a certa, não sei! O que importa é que o dia de enxergar a família como algo primordial existe. Que no ano que vem tenhamos mais perspicácia para perceber que no fundo o que fazemos não merece julgamento. Basta fechar os olhos e sentir o “algo” diferente que toma conta da gente desde a manhã do dia 24. A gente lembra de quem já foi, mas ainda ta perto. Lembra de quem tava longe, mas arruma um jeitinho de “aparecer”. A gente perdoa os tropicões do ano e agradece pelos erros que nos ensinaram a caminhar melhor. Mesmo não sabendo explicar, talvez por não precisar ser explicado, o espírito natalino existe e faz toda a diferença na nossa vida. Querendo ou não praticamos o bem. O importante é o que sentimos e não os intuitos do que fazemos.
O que eu vejo em todas as entregas de presentes à instituições carentes, não é o culto das coisas materiais ou qualquer coisa do tipo. Eu vejo que o coração de todos fica mais mole e mostra à quem precisa que há alguém que finalmente os enxerga, nem que seja uma vez no ano. Vamos praticar a solidariedade e a fraternidade. O amor ao próximo e a alegria dividida.
Talvez não seja o melhor texto de natal. Quem dizer, com certeza não é. Mas Feliz Natal. Muita paz, amor, carinho e Muitos momentos em FAMÍLIA pra todos nós.

sábado, 19 de dezembro de 2009

"Eu mais reconhecida"

Nenhum título seria melhor que esse!
Algo que li hoje me fez chorar. Palavras que um dia, sem me ater ao que dizia, escrevi em um canto qualquer. Palavras sinceras que já haviam perdido a pretensão de se tornarem públicas, apesar do meio onde estavam publicadas. Tudo o que faço é desejando que um dia minhas palavras sejam usadas por alguém, lembradas por pelo menos uma pessoa. Saber que minha prima sempre lê os meus textos é algo que me faz continuar escrevendo, por exemplo. Poder ler um texto e ver o brilho no olho da minha é algo que pra mim nem tem preço. Mas hoje, justamente hoje, ver uma frase minha estampada entre aspas no perfil de alguém que muito respeito, uma profissional competentíssima, foi chocante, surpreendente, simplesmente emocionante.
Acreditar! Não nos custa muito, não no tira nada. Os sonhos nos levam à frente e um dia podem nos pegar de surpresa. É quando menos esperamos que o que é bom acontece. Achei que sonhar me tornasse apenas mais boba e imatura, mas vejo que posso ter me enganado. A felicidade ao ler aquela frase é mesmo o que eu quero sentir ao “trabalhar”. Escrever é o que me faz existir. Aqui sou o que sou. Livre pra voar, falar o que eu quero e que as vezes não se verbalizam. Aqui é onde eu acho a chance de mostrar que a menina que muitas vezes parece chata e emburrada só não sabe como se portar. Tolo eu sei. Algo que precisa seriamente ser corrigido. Mas por enquanto eu coloco a minha alma em uma folha de papel. Aqui eu jogo o que há de melhor e pior em mim, aqui eu me encontro enquanto me perco. Escrever me constrói. Com certeza, nada melhor do que ser reconhecido.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"E agora José?"

Incrível, como atitudes alheias têm poder sobre nós. Tiram-nos lágrimas que deveriam sair quando desejássemos, nos faz dar gargalhadas que podíamos escolher passar como pequenas risadas. Engraçado pensar com liberdade suficiente para perceber que o erro não veio de mim e muito menos dele. Idiotices e colheres que não deviam ser levadas em conta. E por mais que o tempo passe, as cicatrizes desapareçam, a gente continua se fazendo a mesma pergunta: como se descobre a índole de uma pessoa com o primeiro olho no olho. Naquela noite escolhi fazer tudo errado. Eu quis dormir fora de casa, quis ultrapassar o sinal vermelho, certa de que isso me tornaria alguém diferente. O complicado é mudar o que está dentro de cada um, é entender o que ninguém fala, enxergar o que evitam fazer em público. E por mais que a gente tente concertar um erro que não é nosso, nunca teremos o controle. Não podemos escolher falar por alguém, desculpar alguém que nem ao menos se desculpou. A vida é efêmera e as pessoas não ficam pra trás. E por mais que digam que não, devemos estar atentos ao que os outros fazem se não quisermos ser pegos de surpresa.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Como um dia disse o Pai da Psicanalise

Como disse Freud, “não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais. Somos também o que lembramos e aquilo que esquecemos. Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos sem querer”
Somos o medo que cultivamos, as pessoas que afastamos. Somos os erros e acertos que cometemos. Somos o que temos, sim. Somos nossas decisões, nossas renuncias, nossas dúvidas e nossas certezas. Nós somos a fotografia que tiramos, as perguntas que fazemos. Somos tudo e nada, basta se ater ao ângulo. Somos o que fazemos, o que aparentamos ser.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Aquela história da andorinhas e blá, blá, blá

De uma hora pra outra nossa vida dá um salto pra um caminho totalmente inverso do que tinha antes. Nossos atos são tão falhos, nossas palavras não valem praticamente nada. Um é igual a um e dois e dois não é mais ou menos, é quatro. Pagamos pelo trajeto que decidimos cursar, assim como um dia colhemos as glórias que plantamos. Eu quero alguém pra conversar e ponto. Cansei de lamúrias e arrependimentos que não me tiram do lugar. Rodo, rodo e continuo parada. Provas rasgadas, faltas ultrapassadas. O que era importante torna-se infame e não há nada a fazer. Agora o passado me toma a cabeço com lembranças de um futuro bom. Que nada! Sonhos de verão acabam quando começa o outono. Eu não deveria querer transformar cada aventura em um romance e cada capítulo em um Best-seller. Cada coisa é o que é.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Descarga nas palavras

Você já notou que o medo de errar nos faz errar?
Pois é, batata!
Sempre que eu juro que não vou abrir minha boca, que vou passar o dia calada, contendo até o meu mais contido “ai”, eu vou lá e falo alguma coisa.
Mas se fosse algo proveitoso, que me levasse a um minuto de glória e fama, seria perfeito. Mas não é bem isso que acontece.
Quando eu tento me podar, me obrigando a não falar asneiras, é exatamente quando elas mais saltam da minha boca. E tudo acaba em gargalhada. Não comigo... de mim, é claro!
O mais engraçado de toda a história nem é esse fato tão estapafúrdio, mas, sim, o talento que eu tenho pra calar a boca na hora que eu deveria abri-la. Agora sim eu poderia falar qualquer babaquice, porque sorrir até seria um bom sinal. Mas a minha sanidade parece sempre estar contra mim.
E acreditem! Eu nem sou tão tapada assim. Quando me ponho a escrever alguma coisa, sempre consigo aproveitar nem que seja uma linha. Mas as palavras verbalizadas não são meu forte. Arrumo gagueira, fico fanha, até pareço usar melhor a língua de sinais. Uma coisa de louco, literalmente. Acho que namoros... agora só virtuais!

sábado, 21 de novembro de 2009

Juro que às vezes acho que eu sonho demais. Perco meu tempo com pensamentos que, a meu ver, deveriam ser como uma previsão do futuro. Ou uma maneira de se planejar, quem sabe! O caso é que eu percebi, hoje, que talvez eu esteja errada nessa história. Eu percebi que os meus planejamentos e desejos de que tudo dê certo possam não passar de ilusões. Quem sabe eu seja mesmo a pessoa mais sonhadora e otimista do mundo. E qual é o mal? Não machuco ninguém. E sou a única a correr risco por isso. E quem saiba eu seja mesmo a futura menina que mais vai quebrar a cara na vida. Mas, como disse Lulu, “se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer. Eu vou sobreviver”. Meus sonhos mudam quando meus caminhos mudam. Mudam quando encontro alguém que parece ficar pra sempre. Mudam quando simplesmente canso de ser igual. E “o que eu ganho e o que eu perco ninguém precisa saber”. (Agora eu queria ser a versão feminina do Lulu). Pensando, acho que eu possa ser apenas mais uma criança, não me importo muito com o que dizem comigo, na hora eu posso até chorar, mas logo passa e eu me sinto à vontade de novo pra fazer o que me der na telha. Eu desenho o mundo com dedo, imagino desenhos na lua, descubro formas na lua e eu ainda penso que um dia todas as pessoas vão abrir o coração para os bons sentimentos. Decidido! Sou criança até a hora que eu decidir crescer. Brinco de boneca, faço caretas pro espelho e imploro pro tempo parar um pouco enquanto eu corro pela rua. Eu acredito em um planeta saudável, acredito no fim da desigualdade social e torço pela paz mundial. Eu posso ter uma ingenuidade fora do comum, mas, repito, não faço mal a ninguém. Eu e meus sonhos não pedimos para ninguém nos ajudar a mudar o mundo. Eu só quero sorrir e cantar em paz. Quero falar alto, quero cochichar. Eu quero acreditar que a vida tem regras, mas que eu posso desobedecê-las uma vez ou outra.“Eu to plugado na vida. Eu to curando a ferida. Às vezes eu me sinto uma mola encolhida”

Tenho certeza que não há...

Nada mais desafiador que uma página em branco. Nada mais surpreendente que sol em um dia de chuva. Nada mais satisfatório que um texto bem escrito e nada mais preocupante que não saber como escrever aquilo que você descobriu ser você. Imagens surgem em minha cabeça a todo o instante, novos sonhos me mostram que a gente é capaz de evoluir, mesmo que a vida seja difícil e o caminho seja cumprido demais. Não há nada mais triste que desejar sozinho. Você contra o resto do mundo. Mas não há nada impossível o bastante que não possa se tornar real quando desejamos de verdade. Uma vez, não faz muito tempo, eu encontrei uma garotinha, ela me disse que vale a pena acreditar no que achamos que é o nosso sinônimo de felicidade. Não importa quantos nãos tivermos, quantas pessoas nos fecharão a porta. Não devemos perceber quantas vezes as coisas deram erradas, mas sim acreditar que a vez de dar certo agora está mais próxima. Eu acredito no poder das palavras. Acredito na força da água. Eu acredito que um dia a mesma menina, que um dia me olhou de volta no espelho, irá aparecer para me contar de suas vitórias. Eu sempre achei que um dia eu seria feliz ao extremo, e então nem teria tempo de pensar em mais nada. A felicidade tomaria todas as minhas horas. E eu continuo acreditando que meus sonhos, que nunca mudaram, um dia me mostrarão que eles são projetos reais. A felicidade existe e espera a gente em alguma curva do caminho. Em um sorriso amarelo, um aperto de mão, uma tarde vendo o pôr do sol. Aonde menos esperamos, um dia ela nos encontra. Não há tristeza nenhuma que dure para sempre e não há felicidade que não chegue e vá embora. Mas o grande lance é perceber que sempre temos que procurá-la. Esse é o sentido da vida.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Atividade Paranormal - filme

http://www.youtube.com/watch?v=waaSd6Q9bDo&feature=rec-LGOUT-exp_fresh+div-HM

Nem quis baixar o video! Se só o trailer é assustador, imaginem o filme! Deve ser de arrepiar. No entento, a dica fica para os corajosos. Eu não vou conferir! Quem assistir, me conta. ;)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mais de quarenta filmes. Um supera o outro. Indiscutivel sua boa performance e impressionante seu talento para nos prender à tela. http://www.johnnydepp.com.br/

domingo, 15 de novembro de 2009

Meu pirata preferido

Trabalho do Lunde pra fazer, coragem de trabalhar pra arrumar e uma disposição que só serve pra deitar na cama e dormir. Mas, graças a Deus, hoje é dia de Johnny Depp pra acalmar. O pirata mais lindo do mundo, que sacudiu o Caribe! Logo depois do Fantástico, Piratas do Caribe - A maldição do Pérola Negra. Vale a pena perder o primeiro dia de Fazenda. Quem quiser perder os outros dias, vale também! ;)

Besouro - O filme

No mês da consciência negra, nada melhor que assistir a um filme que mostra a força do negro. O povo negro, durante grande parte da história, foi minimizado e sofreu preconceitos em várias partes do mundo. Hoje, com um lugar no mundo, mas ainda derrubando preconceitos, o negro ainda traz na memória lembranças de um tempo em que a cor parecia importar mais que o caráter. Mesmo com abolição da escravatura, em 1924 os negros sofriam opressões dos coronéis, que ignorando as palavras assinadas pelas mãos da Princesa Isabel, continuavam com onda do trabalho escravo. E é exatamente esse cenário que João Daniel Tikhomiroff tenta retratar em “Besouro”.
Gravada no Recôncavo Baiano, a trama conta a história do maior capoeirista de todos os tempos. Baseado no inseto que desafia as leis da física, que, mesmo pesado, consegue voar, o menino também tenta derrubar o preconceito e a opressão.
Um filme baseado em fatos reais, que nos prende com cenas de misticismo e luta do personagem principal. “Um mito, um super-herói”. O filme garante boas gargalhadas e nos faz refletir, não só sobre o passado, mas também, sobre até quando ele interferirá no presente
.

sábado, 14 de novembro de 2009

Quando a gente é criança, nossas mães nos ensinam a comer sozinha, a se vestir (bem ou mal) e também tenta nos ensinar que andar de pé no chão pode nos deixar de cama. Com a vida, a gente aprende que andar descalço pode significar liberdade, que comer sozinha nem sempre é agradável e de vez em quando não se vestir também é uma boa escolha! Tem coisas na vida que a gente só aprende vivendo e tem outras que é muito mais fácil aprender quando alguém tenta nos ensinar. Escutar boa música, comer de boca fechada, respeitar os mais velhos. Tudo isso é natural para quem teve alguém pra dizer que isso tudo, além de bom, é essencial. Humildade, caráter, compaixão. São coisas que nossos pais passam anos nos ensinando como cultivar, mas, que se não conseguirmos entender direito, nunca colocaremos em prática. Valor é uma coisa que vem de berço. Bons costumes, discernimento entre o certo e o errado, são coisas que se tornam lei quando nossos pais nos ensinam a regra do jogo. Riqueza não é sinônimo de felicidade. E muitas vezes que é pobre sabe muito melhor tratar as pessoas do que quem nunca entendeu de verdade o que é apertar os cintos no final do mês. Às vezes, a gente aprende com a vida que amizade é mais importante que dinheiro e que o dinheiro nem sempre traz felicidade. A vida é curta e os passos nem sempre nos permitem repetições. São sonhos que no meio do caminho encontram a dureza da realidade. E a gente é posto frente a frente com um mundo que nem sempre dá razão a tudo que tentamos cultivar desde o berço. A gente sabe que mentir é erra. Nossa mãe nos disse isso, quando voltávamos da escola. A gente também sabe que fazer o coleguinha chorar é maldade e que o coração nem sempre toma o caminho mais seguro. Isso ela nos ensina quando levamos nosso primeiro tombo no amor.
O caso é que a vida não é mole, e não também não temos mais tempo pra ser. Tem gente demais nos cobrando a exatidão. As pessoas já se acostumaram a cuidar somente delas. Mesmo aprendendo no prézinho que o egoísmo é uma das piores coisas na vida.
Agora, grande, ainda aprendemos que falar, às vezes, não significa nada mais do que simplesmente externizar palavras. Nem sempre alcançamos o entendimento e quase nunca movemos moinhos. O mundo é pequeno demais, e um dia a gente aprendeu que um grão quase nunca faz diferença. Mas o dicionário nos ensina que quase não é sinônimo de certeza!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Choro sempre que lembro. Corro sempre que vejo. Fujo das memórias como alguém que corre da solidão. Mesmo que eu saiba que um ser humano sem recordações é alguém sem alegria. Eu me privo da sorte por medo da ausência. Tenho medo da chuva, mas em tempos de sol adoro um sereno. Eu sou a melhor e a pior parte daquilo que escolhi ser. Faço planos como quem guarda um segredo e as vezes camuflo minhas lágrimas com longas gargalhadas. Na esperança de que alguém me confunda, gosto de multidões. Trocaria um buquê por um simples botão de rosas. Eu trocaria meus dias confusos por uma tarde de música. E trocaria meu presente por apenas mais uma noite repleta de passado. Porque eu escondo minhas verdades em minhas mentiras. Revelo minhas imperfeições em minhas palavras tortas, traduzidas pelos ruídos que solto sem perceber.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tentando aparecer no Google

Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno,Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno, Mariana Damaceno.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Inimigos Públicos - Filme

Finalmente, assisti inimigos públicos! Confesso que minhas expectativas eram maiores, afinal de contas, o filme traz o melhor astro de Hollywood. Mas, comecemos pelas partes boas... Bom! O filme é com o Johnny Depp, que, como sempre, atuou brilhantemente bem. Caras, bocas, tiros e choros. A história que leva o filme é interessante e prende nossa atenção, mesmo já supondo, desde o início da trama, que o final será como realmente foi. Nada muito surpreendente e estardalhaço demais. Podiam ter aproveitado melhor o nível da história e ter economizado um pouco nas balas.
O filme mostra a caçada a John Dillinger (Johnny Depp), durante o período pós quebra da bolsa de Nova York. John, Baby Face Nelson e Pretty Boy Floyd são criminosos famosos por assaltarem grandes bancos norte-americanos. Mas quando o novo agente *** chega para cuidar do caso as coisas para Dillinger começam a complicar.
Irônico e engraçado como nos filmes os bons podem fazer o mau e os maus até parecem lutar mesmo pelo bem do país. Mas, se vocês são como eu, preparem-se para torcer pro vilão dessa vez. Motivos não hão de faltar!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

90% de mim é sentir e 10 % pensar.
20% agir (por impulso) e os outros 80% esperar.
90% ilusão e menos de 10% pé no chão (não preciso ter razão).
100% bons sentimentos e 20% dos maus (não preciso ter razão).
Eu não preciso de nem 1% de razão, felizmente (ou não), sou toda coração.
Uma conta um tanto quanto injusta e mal pensada, mas, por incrível que pareça, é 100%
verdade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pra que serve o diploma

Gente! Que bafafá essa história da Cláudia Leitte. O que mais me impressionou foi o dito jornalista. Acabou com a classe e ainda deu motivos pra quem votou no fim do diploma achar que fez o correto (¬¬°). Ele afirmou que “jornalista é quem leva pra frente das câmeras o que ele pensa”. Se fosse assim, realmente não precisaríamos de um diploma. O infeliz ainda teve a capacidade de dizer que aprendeu essa lição infame na faculdade. O que salvou da história foi que ele não revelou o nome da bendita instituição. Bom pra ele e pra a pobre instituição, que com certeza não contou com um aluno que gostava de prestar atenção nas aulas. Meu diploma serviu pelo menos pra me ensinar a diferença entre o que eu penso e quero publicar do que é verdadeiro e precisa ser publicado. Entre o que pensamos e o que vai à mídia tem uma diferença muito grande. O cara me deixou envergonhada.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como eu disse, vale a pena conferir! ;)

Consciência rosa

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), neoplasma de mama trata-se de um tumor maligno causado pela multiplicação anormal de suas células. O instituto garante que esse é o tumor mais comum entre as mulheres e, no Brasil, é a principal causa de morte das brasileiras.
Até o final de 2009, são esperados no País cerca de 50 mil novos casos. O câncer de mama é conhecido como o pior inimigo feminino, devido sua frequência e efeitos psicológicos. No entanto, se descoberto precocemente, garante até 95% de chances de cura, com tratamentos menos agressivos que preservem os seios. Para isso, é necessário que toda mulher, a partir de sua primeira menstruação, faça visitas periódicas ao seu médico. Ele deve realizar o Exame Clínico das Mamas, uma observação e palpação dos seios, que deve ser realizado especificamente por ele ou por um enfermeiro.
O INCA ainda alerta que o auto-exame não pode substituir o exame clínico da mama. Qualquer alteração constatada nos seios ou embaixo dos braços deve ser motivo para procurar seu médico. O câncer pode ser de vários tipos e todos eles, inclusive os mais agressivos, apresentam tratamento.
De acordo com a ginecologista Cyntia Casagrande, o risco para quem tem mais de quarenta anos é maior. Geralmente, desenvolve-se por razões hereditárias. É raro em homens e crianças, mas possível. Mulheres que fazem reposição de hormônio, uso de anticoncepcional oral há um longo período de tempo ou estão acima do peso também fazem parte do grupo de risco. Além dos exames periódicos necessários, Cyntia afirma que ainda existem outras medidas preventivas contra o câncer de mama. São elas:
- Prática de exercícios físicos
- Amamentação
- Não fumar
-Não fazer uso abusivo do álcool
-Não engravidar depois dos 30 anos
A mulher deve se ater à caroços e feridas que apareçam com ou sem dor nos seios ou embaixo dos braços. É necessário que qualquer alteração na mama seja imediatamente consultada por um médico.
O INCA chama a atenção das brasileiras para o fato de que nem todo tumor é maligno, mas isso só pode ser confirmado depois de exames clínicos. A mamografia é o principal meio de se descobrir o câncer de mama. Fundamental e insubstituível, ela é capaz de detectar tumores ainda em fases iniciais, trazendo à atingida mais chances de cura. Com esse tipo de exame, é possível perceber caroços com menos de um centímetro, pequenos demais para serem notados na palpação feita durante o autoexame.
A Lei Federal, em vigor desde 29 de abril de 2009, garante que toda mulher com mais de 39 anos tem o direito de fazer o exame mamográfico, anualmente, pelo Sistema Único de Saúde. A mamografia é realizada em um aparelho raio X apropriado, no qual a mama é comprimida para fornecer as imagens necessárias para a melhor capacidade de diagnóstico. Lembrando que o desconforto durante o exame é normal e bastante suportável, portanto, não há motivo para medo. Sua saúde quem pede!

Bom dia! Boa tarde! Boa noite!

Nunca entendi a necessidade que algumas pessoas têm de se intrometer, constantemente, na vida do outro. “Foi ao salão?”, “Acordou tarde?”, “Deu comida pro peixe?” “Não ama mais o marido?” Coisas que deveríamos responder sozinhas e que muitas vezes nem precisam ter uma resposta. E acabamos envolvendo gente demais em coisas tão particulares. Daí, quando tudo dá errado, temos que nos desculpar com um milhão de pessoas, depois de conseguir nos perdoar. São contas que não precisamos prestar, mas que por simples comodismo, automaticamente, respondemos. Sem nem ao menos nos ligar à veracidade dos fatos. “Gosto!”, “Não gosto mais!”, mas a verdade é que nunca gostei. Não temos o direito de sentir e agir como queremos agir. Não podemos gostar do que nem escolhemos gostar, mas gostamos. Não podemos deixar de gostar de algo, que querem que gostemos pra sempre. A confusão ultrapassa as palavras. Procuram motivos demais, em um lugar onde tudo o que deveria importar é se encontramos ou não o pote de ouro do final do arco-íris. A maneira não importa. Se meu gosto é igual ao seu, não quer dizer que eu imite você. Se durmo até 11h não quer dizer que sou preguiçosa. E nem sempre que tiro nota baixa é porque meu nível de burrice aumentou. Podíamos apenas deixar os rótulos de lado e colocar em seu lugar a simpatia que diariamente esquecemos na gaveta do armário de casa. “Bom dia!”, “Boa tarde!” e “Boa noite!” parecem ser muito menos agressivos e soam muito melhor.

domingo, 1 de novembro de 2009

Nos últimos anos, eu pude descobrir algo que me faz extremamente bem. Infelizmente, não posso torná-lo ainda mais presente, pois não tem como voltar no tempo e nascer uns 20 anos antes do que nasci. Ouvindo músicas antigas, a gente percebe a falta de valor da música atual. Sem desmerecer os poucos que salvam o cenário musical de hoje em dia, eu queria ter tido a oportunidade de presenciar shows de Elvis, The manhattans, The temphorations, Roxete. Coreografias sincronizadas, vozes bem afinadas, melodias tocantes e letras que dispensam qualquer comentário. Vale a pena parar pra conferir. Basta ir no youtube e digitar qualquer um desses nomes, ou, quem sabe, Brian Adams, Led Zeppelin, Bob Dylan, John Lennon, The beatles, Rolling stones... Pra quem é fã da música nacional tem Djavan, roupa nova, cazuza...
Não custa nada tentar! ;)

Basta você parar pra pensar

Um dia a gente percebe o que realmente quer ser. Sendo, descobrimos o que definitivamente não queremos ser, pelo menos não mais. A gente entende que os aprendizados são presentes e que o presente se transforma em passado rápido demais, enquanto o futuro nos atropela. A gente aprende rir pra não chorar e entendemos o valor do chorar de rir. Crescemos e aprendemos que certas pessoas devem passar por nossas vidas para nos ensinar algo, mas que é só isso. Apenas devem passar e nos deixar continuar crescendo. A gente muda o gosto musical, melhor dizendo, a gente passa a ter um gosto musical. Aprendemos o valor do sorriso e do abraço. Experimentamos o gosto do desprezo e do abandono. A gente simplesmente percebe que a vida é muito maior do que nossos olhos se capacitaram pra ver. Aprendemos que o limite não é o fim, podemos ultrapassá-lo se realmente quisermos assim.

sábado, 31 de outubro de 2009

Wonderwall

E já que é tão boa assim a banda, porque não mais uma? ;)

Hoje será o dia
Que eles vão jogar tudo de volta em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo,
Ter percebido o que deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora
Andam dizendo por aí
Que o fogo no seu coração apagou
Tenho certeza que você já ouviu tudo isso antes
Mas você nunca tinha uma dúvida
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora
E todas as estradas que temos que percorrer são tortuosas
E todas as luzes que nos levam até lá nos cegam
Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer
Mas não sei como
Porque talvez
Você vai ser aquela que me salva
E no final de tudo
Você é meu muro das maravilhas
Hoje seria o dia
Mas eles nunca vão jogar aquilo em você
Por enquanto você já deveria, de algum modo
Ter percebido o que você não deve fazer
Não acredito que ninguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora
Todas as estradas que levam a você até lá são tortuosas
Todas as luzes que iluminam o caminho nos cegam
Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer
Mas não sei como
Eu disse: talvez
você vai ser aquela que me salva
E além do mais
Você é meu muro das maravilhas
Eu disse: talvez
Você vai ser aquela que me salva
E além do mais
Você é meu muro das maravilhas
Eu disse: talvez
você vai ser aquela que me salva
você vai ser aquela que me salva
você vai ser aquela que me salva

Don't Go Away (tradução) - Oasis

Uma manhã fria e coberta de geada, não há muito para dizer
Sobre as coisas presas na minha mente
Conforme o dia ia amanhecendo, meu avião partia
Com todas as coisas presas na minha mente.
E eu não quero estar lá quando você cair...
E eu não quero esta lá quando você atingir o chão...
Então não vá embora, diga o que disser.
Mas diga que você ficará
Para sempre e mais um dia... durante meu tempo de vida.
Pois eu preciso de mais tempo, sim, eu preciso de mais tempo
Simplesmente para acertar as coisas.
Dane-se minha situação e os jogos que eu tenho de jogar.
Com todas as coisas presas a minha mente.
Droga de educação, eu não consigo achar as palavras certas
Sobre as coisas presas na minha mente.
Eu e você, o que está acontecendo?
Tudo que parecemos saber é como mostrar
Os sentimentos que estão errados...


Um banda inglesa, que surgiu no cenário mundial na década de 1990 e desde então é reconhecida não só pela qualidade musical, mas também pelas constantes brigas entre seus componentes. Visivelmente influenciados pelos Beatles e infelizmente desmanchada há pouco tempo. Com um estrelismo um tanto quanto exagerado, essa era uma banda com um repertório pra ninguém pôr defeito. Poucas músicas cabem críticas e não me deixam arrepiada!

Filme - Passageiros

Um suspense daqueles de te tirar do sério. Anne Hathaway e o lindo Patrick Wilson são os protagonistas do filme lançado em 2008, mas que só agora chamou minha atenção na prateleira. Surpreendente, intrigante e nada cansativo o filme te faz mudar de ideia do começo ao fim tentando adivinhar qual o verdadeiro problema que rege a trama.
Acontece que depois de um trágico acidente aéreo, a personagem de Anne Hathaway, Claire, é escolhida por Perry (Andre Braugher) para cuidar dos passageiros do voo. Claire é psiquiatra e durante as sessões de terapia decide investigar o acidente após desconfiar que a empresa aérea esconde dados do acidente. No decorrer da história, a moça se apaixona por Eric, um passageiros do voo que se recusa a participar dos atendimentos em grupo. Mas o filme fica ainda mais misterioso quando os sobreviventes começam a desaparecer e obrigam Claire a nos ajudar a desvendar as supresas do episódio.
Realmente, um suspense que há muito tempo eu não via. É daqueles de arrepiar. Vale mais que a pena assistir! ;)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sorri

Eu sempre acreditei em dons. E também sempre percebi que algumas pessoas usam o dom de escrever, cantar e falar pelas outras. Falo daqueles cantores que nos tiram arrepios e nos fazem dizer "É isso, exatamente o que eu sinto"! Para mim, um exemplo clássico e forte é Djavan. Não só uma, mas várias canções me fazem pensar que ele tem o dom de colocar pra fora o que um monte de gente sente, mas não sabe explicar.
Uma delas:

Sorri - Djavan

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Eu concordo! Felizes ou não, deveriamos sempre sorrir! :)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O que seria disso sem aquilo

Passei tempo demais acreditando que sonhos eram reais e me esforçando pra encontrar mais motivos para rir que para chorar. Já perdi tempo demais me fazendo acreditar que os ponteiros do relógio me impedem de viver com calma. Empaquei no tempo jurando que meus problemas não se resolviam por simples ironia do destino. Mas acabei descobrindo que quanto mais tempo levo pra resolver um problema, menos tempo passo sem uma nova complicação. Talvez seja isso. Demoramos a resolver determinadas coisas para termos tempo o bastante para achar com o que se preocupar. E se não fosse assim, como seria? Dias e dias que não nos levam a nenhuma procura, nenhuma solução. Risos que não são apreciados com tanta graça, devido sua normalidade. Assim as lágrimas não buscariam sorrisos. O sono não imploraria pelos sonhos. O corpo não procuraria calor. A mão não necessitaria de caricias e a mente não imploraria por calma. Se não houvesse problemas, talvez não tivéssemos realizações. Se não tivéssemos medo não conheceríamos a segurança. Se não sentíssemos raiva não saberíamos o que é o amor e se não ficássemos com pressa jamais apreciaríamos o adiantamento. E o que seriamos de nós sem os puxões de orelha? As broncas, a ignorância, a prepotência, o egoísmo, a infelicidade e a solidão. Nada. Porque não viveríamos se não soubéssemos distinguir a glória, a sabedoria, a humildade, a felicidade e a necessidade de sempre ter alguém por perto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O que sou não sei

Já fui água e óleo.
Fui boa e má.
Fui quieta e descobri maneiras de me soltar.
Eu já pensei no queria fazer e já fiz coisas sem nem pensar.
Eu já me fiz bem e mal.
Já chorei e sorri pela mesma pessoa.
Eu já experimentei o lado bom e um pouco do lado ruim da vida.
Aprendi que mudar é possível e retornar ao que era antes não é nenhum crime.
Eu já puxei minha orelha.
Já dei toco e já levei um fora também.
Eu já fiz alguém chorar, mas já chorei pelo mesmo alguém.
Eu já beijei e já fiquei só no abraço.
Já duvidei e já quebrei a cara.
Eu já arrisquei quando queria e já fiz papel de pateta.
Eu já amei, odiei, paquerei, namorei, casei, me separei.
Eu já vivi ao extremo e já me provei de muitas coisas.
Já me arrependi por ter bebido demais e já me odiei por não ter encostado no álcool.
Já fui e desejei voltar, já fiquei e quis morrer por não ter ido.
Já experimentei a felicidade por tudo isso.
Eu já fui feliz sendo somente água. Fui muito feliz sendo o vinho.
Eu me divertir sendo má e conheci a felicidade de outra maneira praticando o bem.
Já tive rápidos momentos de alegria por ter feito tudo sem pensar e já experimentei o sabor da ressaca moral.
Já me critiquei por ter pensado demais sem ter chegado à lugar algum.
Conheci a felicidade que só uma pessoas sabe nos dá e já sofri pela falta que ela faz.
Eu já me fiz bem e mal.
Mudei como as fases da lua e ainda pago pela APARENTE falta de identidade.
Mas eu sou algo mutante, que me adéquo ao que meu espírito me manda. Sou mansa e sagaz. Sou brava e paciente. Eu sou muito e pouco. Sou inocente e saidinha. Eu sei ser o que preciso ser.
Já experimentei ser feliz com alguém a quem quer bem e quando me tiraram isso eu soube dar o troco.
Não sou o tipo certo de nada, porque não acredito em rótulos. No momento, sou brisa, mas posso ser tempestade.
Eu sou água, mas já fui óleo.
Me pergunto como algo que durou tão pouco me estragou tanto! Algo com o que quase não convivi até hoje me mostra marcas que parecem nunca cicatrizar. O mundo gira rápido demais e às vezes deixamos a hora de resolver certas coisas passar. Mas e aí? O que se tem a fazer agora, além de deixar a vida seguir como tem de ser e torcer pra que um dia tudo o que você pensa ter aprendido te sirva de alguma coisa. Em meio aos sorrisos sempre haverão sorrisos e de uma hora pra outra o bom humor dará lugar ao ser insuportável que guardamos dentro da gente, mas essa é a hora de perceber que um dia as coisas fizeram sentido e que o tempo nunca foi perdido. É aí que devemos fazer da tristeza a inspiração pro desabafo fora de hora e do mau humor um tempero pro texto que você bolou durante horas. Nunca é tarde o bastante para ir atrás da paz de espírito e nunca é cedo demais pra tentar encontrar novas preocupações.

E o tempo sem postar...

Nesses dias que passei sem postar pela falta de internet, percebi o quanto é importante desabafar com um pedaço de nós mesmo. O quanto eu preservo o meu momento só, quando eu me torno conselheira e aconselhada, vítima e culpada, mãe e filha. Aqui é que me dispo de todos os meus supostos cansaços. Tudo o que me faz acreditar que o amanhã vale a pena é parar pra pôr em ordem tudo o que ainda me mantêm viva. E escrever com certeza é uma delas.

E a amizade?

Um dia acreditei que amizades eram para sempre.
Acreditei em flores sem espinhos, vida sem caminho...
Um dia pensei em ir para onde quiser, acreditei na liberdade.
Um dia achei que palavras fossem promessas e mudanças fossem sempre melhoras.
Eu acreditei que o bem vencia o mal e que no final todos viveriam feliz para sempre...
Eu um dia pensei ter entendido a vida, ter aceitado a verdade e aprendido a ler as pessoas.
Mas um dia percebi que no dicionário há também a palavra ilusão... e ao lado da verdade há também a mentira.
Percebi que pessoas escondem o que são, enquanto outras nem ao menos sabem o que querem ser...
E eu... que um dia acreditei que as fadas existissem, e que os sonhos fossem feitos pra se tornar realidade.
Eu que me arrepiava com a letra da canção e chorava ao assistir o triste final do filme.
Eu que um dia me enganei achando que o mundo tinha solução e que alguém olhava para algo mais além de seu umbigo.
Eu que tive curiosidade em sentir o perfume da flor, quis sentir o peso da pedra e a leveza da água.
Eu que tento acompanhar o canto dos passarinhos e deixo a onda do mar me levar.
Assim, só eu tive que perceber que temos que manter os pés no chão se um dia quisermos voar. Devemos tomar cuidado se quisermos não sofrer por alguém.
Eu tive que abandonar minha filosofia de vida, que sempre me disse pra fechar os olhos e ir aonde o meu coração quisesse chegar.
Pra mim, acreditar nas pessoas foi sempre o primeiro passo pra tudo, e agora, logo agora, eu vejo tudo se desmanchar junto com as palavras que um dia me trouxeram a esperança de ver tudo se concertar.
Não tenho medo, nem, tão pouco, raiva. Sei que a água tomou o curso que deveria tomar. Pessoas se separam a todo instante e pessoas como eu aprendem todo dia que na vida o chapeuzinho vermelho sabe ser lobo mal.
Eu continuo acreditando no poder das palavras, mas procuro associá-las à ações. Continuo sentindo o perfume das flores, mas sei que elas carregam alguns espinhos. Eu ainda sinto o peso das pedras e agora sei que isso quer dizer alguma coisa. Eu tomo cuidado pra não perder na leveza da água, enquanto me arrepio com a letra da canção.
A amizade existe pra quem acredita que ela é possível acima de todas as coisas. Ela é bonita pra quem a vê com a pureza necessária. E ela só existe quando ambas as partes estão dispostas a mostrar, pra quem quiser, que existe muito mais coisa na vida além de o amor entre homem e mulher. A amizade exige confiança, confiança de que ela tem de alguma forma importância o bastante pra simplesmente ser esquecida.

sábado, 3 de outubro de 2009

Filme - Em busca da terra do nunca

Quem nunca desejou voltar a ser criança? E não deveriamos mesmo perder toda a magia e inocência que tinhamos nos primeiros anos de vida. Eu faria qualquer coisa pra retornar aos meus quatro ou cinco anos de idade. Ou, quem sabe, faria qualquer coisa pra viver com a mesma magia de uma criança dessa idade. Pra sempre!
De Marc Forster, 'Em busca da terra do nunca' conta um pouco da história de J.M. Barrie. A emocionante história de quando o autor de peças teatrais ganhou inspiração para escrever Peter Pan. Um filme comovente, que nos leva a procura pela nossa terra do nunca, onde tudo é possível se acreditarmos. A obra conta com a excelente atuação de Johnny Depp (como sempre maravilhoso) e Kate Winslet. O filme foi lançado em 2004, e, mesmo já tendo assistido mais de uma vez, sempre me emociono. Vale a pena conferir.

Por que não pensar nisso?

Jota Quest - O que eu também não entendo

Essa não é mais uma carta de amor. São pensamentos soltos traduzidos em palavras, pra que você possa entender o que eu também não entendo...
Amar não é ter que ter sempre certeza.
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém.
É poder ser você mesmo e não precisar fingir, é tentar esquecer e não conseguir fugir.

É entender que o outro com certeza já pensou em te largar, já olhou tantas vezes pro lado. Mas quando pensou em alguém foi por você que fechou os olhos.
É saber que o outro nunca foi perfeito (nem nunca será), mas por você ele pode ser ele mesmo que você vai entender.
É aceitar que com você ele pode brincar de descobrir desenhos em nuvens. Pode contar pesadelos e até coisas fúteis. Pode tirar tua roupa, pode fazer o que ele quiser. Mas com você ele sempre vai estar tranqüilo.
Agora o que vamos fazer eu também não sei. Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser? Tente aprender também.
.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Engraçada a frase do governador na nova campanha de auto-promoção. "Porque se a gente não investir na educação, vai investir no quê?" Eu, sinceramente, também não entendo. Mas ele bem que dá um jeito nesse "problema". As obras que duram séculos suficientes para as pessoas verem que ele tá "fazendo" alguma coisa que o digam! Pra quê fingir uma preocupação logo agora perto das eleições? Irônico, ele acha que o povo é tudo cego.

Só quero

Eu quero alguém que seja inteligente e não se preocupe com o que vão pensar.
Alguém que saiba conversar sobre o que eu gosto de conversar, alguém acostumado com meus costumes.
Quero alguém que entenda de filme e saiba discutir sobre música e não ache tudo uma grande besteira
.
Quero alguém que mesmo que diga que não é romântico.
Quero alguém que não se importe em ir ao cinema toda semana, ou de dividir o almoço no girafas.
Quero alguém que goste de caminhar um pouco e não se importe com a falta de dinheiro do final do mês.
Alguém que prefira ser feliz do que rico e que acredite que a família é sim uma das coisas mais importantes da vida.
Alguém que não penteie o cabelo e não seja ligado à moda.
Quero alguém corajoso o bastante pra me dizer o que está precisando dizer e esperto o bastante pra perceber quando o que tem a falar vai me magoar.
Quero alguém que me dê segurança e que possa ficar até o jantar. Alguém que acorde tarde e saiba me escutar. Alguém que me elogie quando necessário e que me diga que preciso me arrumar mais quando for realmente preciso.
Quero alguém que dê flores ao invés de jóias e que goste de fotos como alguém que gosta muito de ler.
Quero alguém menos certinho que me diga o que pensa e que me puxe a orelha de vez em quando.
Eu quero sair por sair, não quero reclamações. Definitivamente eu quero alguém que seja ele mesmo e que não tente de todo modo me agradar. Quero conversar sobre bobagens e fazer planos bestas pro futuro que pode nem dar certo. Eu quero ter planos furados. Eu quero me divertir sabendo que aquele momento é único e que aquela pessoa é insubstituível.
Quero ser feliz acima de tudo e quero ficar triste as vezes pra saber o quanto eu sou feliz na maior parte do tempo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Hoje é o dia da minha saudade...

domingo, 27 de setembro de 2009

" O mundo anda tão complicado..."

Falar não se torna fácil quando as palavras não estão a nosso favor. E pensar já não é a saída certa se todas as cartas já estão na mesa. Não adianta tentarmos voltar e concertar o passado e não há uma maneira normal de adiantar o futuro e acabar com ansiedade. Em um mundo onde cada é o que é, e poucos se enganam achando que conseguem fingir ser o que não. Ninguém finge por tanto tempo e no final, de alguma maneira, esses acabam percebendo que fizeram o papel errado. Os enganados foram eles. Não devemos nos julgar bons o bastante para enganar as pessoas, nem verdadeiros demais pra mentir. Mas também não somos ruins o bastante pra sempre sermos enganados, no entanto, podemos ser bons suficientemente para acreditar nas pessoas. O mundo gira em alta velocidade e já perdemos tempo demais tentando encontrar erros que ninguém nunca ensinou porque não era certo. Poucas pessoas entendem o valor do olhar e poucas pessoas que entendem realmente sabem usar. Nos importamos demais com o que as pessoas pensam e o que esqueceram de pensar. Tentamos mostrar o que não temos e esconder o que já nos foi dado. Perdemos mais tempo pensando no que fazer do que realmente fazendo. E mesmo entendendo deveria partir todo o sentido de viver livremente, não conseguimos nos desvencilhar de certos vícios que a sociedade doente nos impõe. Sabemos onde estão nossas fraquezas e já descobrimos a cura do mundo, mas nosso comodismo infame nos mostra o quão covarde nos tornamos durante todos esses anos. Até quando fingiremos preocupação em salvar o mundo? Até quando continuaremos fingindo preocupação com próximo, enquanto nos entregamos à falsa globalização. Onde nos passam a idéia de igualdade enquanto uns conhecem o poder do dinheiro e outros descobrem como ganhar poder na pobreza. Uns com suas roupas caríssimas e se preocupando com o que gastar o dinheiro que sempre sobra no final do mês, outros, com os pés no chão, tentando arrumar, no grito, a comida do dia. E até quando fingiremos que nada disso faz sentido? Até quando fingiremos que nós não podemos fazer nada pra mudar a situação? O mundo tem gente demais pra ser insignificante. Juntos somos mais que os poucos que ocupam o congresso e as cadeiras do ‘poder’.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Será que um dia o tarde demais chega?!

O que a gente não entende é que nunca farão o que esperamos que fizessem. Nunca nos considerarão como esperamos ser considerados. Nem sempre verão os nossos pontos de vista e, praticamente nunca, admitirão que estão errados. Porque o caso é que esperamos demais das pessoas e eu percebo sempre que tudo termina em frustração. O que podemos fazer? Esperar que um dia percebam a onda de egoísmo que os ronda.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amigo é coisa pra se guardar

Que tal um segredo? Bons ou ruins, fazem parte da vida. Podem ser bobagens, ou situações de vida ou morte. Um primeiro namorado, um erro no trabalho ou problemas na amizade. Por falar nisso, eu às vezes me pergunto quem acredita que isso existe. “Palavra que muitos dizem, mas poucos têm”. Pra mim, é algo importante que, apesar de raro, é real. Não importa a idade dos envolvidos e tão pouco o sexo de cada um deles. Uma afeição e estima por alguém que aprendemos a amar de uma forma fraterna. Se despedir de alguém assim não faz sentido e, a meu ver, nem deveria fazer. Amizades não são caprichos ou brincadeira de criança. E, ultimamente, tenho me despedido muito de amigos meus. Uns vão pra longe, decidem morar na França, ou em João Pessoa. Primeiro me acostumam a ter sempre alguém por perto, com frases confortantes e colos mais que aconchegantes. Eu aprendo que posso sim chorar e que tocar violão de vez em quando pode ser legal. A gente aprende as falas de uns filmes que ficam gravados na nossa memória e que depois de algum tempo se transformam em boas lembranças. É triste, mas o tempo nos mostra que a distância não importa quando a amizade é mesmo de vera. Longas conversas ao telefone da França, com gargalhadas na mesma altura de sempre. Mesmo afeto em Jon People, afinal Mãe é Mãe. Depois a gente acha que vai ser assim pra sempre, que as amizades verdadeiras se foram e temos que aprender a conviver só com o coleguismo total (claro que não é bem assim, ainda tem a família, mas disso eu falo depois). A gente entra na faculdade, e logo percebe que toda aquela babaquice de que amigo em escola não existe não passa disso, de pura babaquice. A gente encontra o melhor Burro do universo, com a criatividade mais criativa do planeta. São apelidos e palavras inventadas que coloriam minha manhã me fazendo querer morar na faculdade. A gente é sim capaz de amar alguém que conhecemos a menos de um ano, desde que essa pessoa seja boa o bastante pra te conquistar e te mostrar que o mundo inteiro pode ficar bom se alguém te ajudar a traduzi-lo. Meu burro, sem o qual eu não sei o que faria, minha margarida, que é doce e meiga e conquista qualquer um. A gente briga e se afasta, mas todas sabem que é crise, e já passa. E é o que realmente acontece. Afinal amizade não se destrói, porque não há explicação plausível para que isso aconteça. Aí, feliz até demais, a gente acha que já tá bom por aí e se melhorar muito estraga, mas, mais uma vez, o destino nos mostra que não é bem assim, amigo demais nunca é bastante. Não saímos por aí a procura de amigos, pelo menos não eu. As coisas acontecem como devem acontecer. Identificamos-nos com as pessoas e ponto. Não há porque ter explicação, ou repreensão. Mas os verdadeiros amigos sabem disso. Eles aparecem na escola, no trabalho (né danada?!), no parque, no ônibus de volta pra casa. Enfim, a família. Não tivemos a opção de escolha, mas podemos julgar se vale ou não a pena manter laços tão próximos. No meu caso é engraçado, porque acho que nem tempo de julgar isso eu tive. Essa classe de amizade existe desde que me entendo por gente e é aonde a gente sabe que sempre haverá um jeito de consertar as coisas, mesmo que demore um pouco além da conta. Conheço como os dedos da minha mão. Acontece que toda amizade tem suas crises e é, exatamente quando todas elas entram juntas em conflito e achamos que agora tudo está perdido, que aparece mais um amigo. Aquele que te entende sem que você precise falar muito. Que te admira e faz questão de demonstrar tal sentimento. Levanta sua auto-estima e te explica que tudo ficará bem. É pra quem você conta o que está acontecendo com todos os outros segmentos da sua vida. Alguém em quem você confia pra dizer qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo. A quem você se apega, sem nem perceber. Sente segurança e sem medo chama de irmão. Alguém pra quem não precisa falar de falsidade, porque isso nunca nem chegou a passar perto de sua cabeça. Repito: Amizade não é capricho. E eu sempre acreditei que vida é curta demais para nos privarmos de vivê-la inteiramente. Não gosto, nem vou, pensar nos meus atos, podar minha atitudes. Acredito que a verdade é o que é, e que quem é de verdade reconhece quem é de mentira. Acredito que a confiança seja uma virtude e que ela é o primeiro passo para viver intensamente. Eu prefiro fechar meus olhos e acreditar nas pessoas, mesmo que isso vá me machucar. Talvez por isso, agora me debato com a mesma hipótese sem sentido de onze meses atrás. As pessoas procuram motivos para se afastarem, mesmo quando não existe nenhum sentido na distância. Porque a amizade pra ser eterna tem que saber se impor, mesmo quando todos os outros a apontam com um olhar de desaprovação. Porque no fundo sabemos que um dia todos perceberão que aquilo é importante demais para ser deixado de lado. Uma amizade não ameaça ninguém.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Trânsito parado

Acho que nunca conheci alguém que gostasse de esperar. Nunca escutei alguém me contar estórias emocionantes que passou na fila de um banco, seu lugar preferido para viver casos assim. E comigo não podia ser diferente. Porque apesar da minha estimada anormalidade, trago traços bastante habituais. Odeio fila de banco e detesto tédio. Eu também não suporto engarrafamento. Ainda mais se este se der ao final do meu turno do trabalho, na volta conturbada pra casa. Quando tudo o que eu queria era deitar no sofá, tirar meu tênis e desabotoar os botões da calça. Chegar em casa, depois de um dia de estresse, é o meu principal desejo, confesso compete pau a pau com o sonho da minha casa mobiliada, mas depois da primeira parada demorada do transporte lotado as coisas se decidem sem pestanejar. O que não adianta muito. Aquele papo furado de ‘basta acreditar’ não se aplica muito bem aos meus dias atuais. Afinal de contas há doze anos desejo o mesmo cachorro, mas até agora meus presentes de aniversário não passam de dez centímetros. Mas, convenhamos! Isso acaba sendo culpa de alguns poucos, mas suficientes, eleitores que acabaram escolhendo o nosso, não tão querido assim, Arrudeia para governador. Graças a ele o meu sonho de descanso acaba virando pesadelo pra minha pobre mãe, que pacientemente me espera na parada e mesmo assim tem que aturar meu mau humor. Porque quem agüenta passar uma hora e meia em um ônibus lotado, que chacoalha mais que uma britadeira e, e mesmo assim consegue fazer piadas no final do dia? Bom! Se existe alguém assim, meus parabéns. O stand up é algo que está em alta e pode ser uma boa pedida pra ganhar um dinheirinho e comprar um carro no final do mês. Eu, particularmente, não consigo manter minha calma depois de ter que agüentar o meu cansaço em um transporte que em 75% das vezes (olha como fui generosa) quebra antes de chegar ao ponto final. Tudo isso porque o outro quer implementar um arco íris de vias pra tentar mostrar pros suficientes eleitores que ele fez alguma coisa a mais. Além do fato de ter aumentado o preço do metrô e ter estacionado o salário do professor. Enquanto isso a pobreza aumenta e a educação continua uma b**. E enquanto não paramos de votar nos mesmos egoístas mercenários de sempre, o meu sonho continua sendo adiado. E o seu?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comentando a postagem anterior...

Fui consumida por uma inveja. No entanto, uma inveja inocente (se é que me permitem o uso desse termo). Eu queria ter sensibilidade suficiente pra expressar tudo de uma maneira inteligente como o Jorge Vercilo fez. É todo o sentimento que levo, são todas as inquietação que me pertubam, minhas raivas e incompreensões. Tudo exposto de uma maneira simples e inteligente. Eu queria que essa música atingisse outras pessoas assim como me atingiu, no engarrafamento estressante da EPTG. Eu queria que pelo menos uma ou duas pessoas parassem e percebessem que a gente já tem a resposta de tudo aquilo que tira a paz do mundo e pra resolver esses problemas basta que ponhamos em prática todas essas respostas. As palavras não são nada se não fizermos nada com ela. Não adinta derramarmos lágrimas se elas não nos moverem a nada. A gente continua contribuindo com nada para a melhoria do mundo, desde que tenhamos a coragem de sair da nossa bolha de comodismo e egoísmo. Nossa vida é boa demais pra perceber os problemas alheios. Mas até quando o mundo irá suportar. De alguma forma nos tornamos vítimas das vítimas de um sistema que já não faz sentido. Até quando vamos deixar os outros decidirem por nós enquanto nomeiam a hipocresia deles com a palavra democracia. Eu já postei essa frase um zilhão de vez, mas eu nem gosto dos números pares. Um zilhão e Uma veze é melhor. "Se a gente quiser o mundo se ajeita". Tá na hora de a gente querer com mais vontade, amar com mais vontade, lutar com mais vontade, reclamar com mais vontade. Não vamos fechar os olhos pras imperfeições do mundo, enquanto fingem fechar os olhos pras imperfeições que nos cercam. Todos juntos tem mais poder do que um. Tem gente berrando por ajuda e a gente mesmo pensando que não pode ajudar.

Compartilhando

Todos somos Um - Jorge Vercilo
Faminto, o Texanosalvo pela moedas de um "cucaracha"
E a vida se entrança nem tudo anda pra trás
A israelita recebendo em casaos pais da namorada libanesae
A vida se enrosca nem tudo anda pra trás
Quando a noite aparecer, lembra que somos um com você
Quando noite aparecer lembra,todos nós somos um
O medo se espalha nos nervos,nos cabos e antenas de televisão
Nem hoje eu me sinto seguro na minha prisão
Os carros fechados,blindadosa sombra do assalto rondando o sinal
A fome que bate no vidro é cruel e mortal
Quando a noite aparecer, lembra que somos um com você
Quando a noite aparecer lembra,todos nós somos um
Se eu acreditar que junto contigo podemos salvar as florestas, o que estamos esperando?
O que é que falta explicar?
Se nós já sabemos que juntos podemos acabar com a fome do mundo
O que estamos esperandose a gente sabe que dá? E dá!
Eu sigo tirando lixo das águas da praia pro meu filho brincar
Contando com a sorte pra gente não se contaminar
Eu sigo ouvindo tirosnas ruas, favelase, são só meninos pedindo socorro com o "berro"que aprenderam a dar

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Desabafo

Talvez eu nunca tenha conseguido fingir bem. Minhas caras feias, meu mau humor acentuado, minhas broncas em voz alta. Tudo escondendo uma voz que se segurava para não gritar o quanto eu preciso de você. Desde pequena foi você o meu super herói, e ver que essa imagem vai se apagando com o tempo me faz perder noites de sono. Eu sinto mágoa sim, nunca precisei encontrar desculpas para esconder isso. Porque na verdade tudo o que eu queria era que você parasse e de repente percebesse que o senhor é o único pai que eu posso ter, não existe mais jeito. Isso foi traçado há vinte e poucos anos, quando minha mãe rabiscava a tabelinha do médico. Perceber que toda a importância que te dou, toda minha expectativa quanto a você, meu orgulho, minha esperança, perceber que tudo isso é em vão é perceber que talvez eu tivesse que me acostumar com o fato de não ter mais pai. Mesmo rezando todas as horas pra eu voltar a ter um. Eu só queria tomar sorvete e caminhar no shopping, queria ouvir o balanço do dinheiro gasto no final do dia. Eu queria poder sempre escutar músicas antigas, vendo você defender meu novo corte de cabelo. Eu queria seus sermões desajeitados, suas lições de morais que não aplicam a você. Eu queria sua galinha caipira e as folhas que trazia do trabalho. Por um momento eu queria voltar a ser criança, já que é só assim que me lembro de seus abraços apertados e dos passos longos que dávamos juntos. Eu queria uma família completa, com pai, mãe e eu. Mesmo dizendo pra todo mundo que isso pouco importa. Eu queria presentes de natal, por mais baratos que fossem. Eu queria um abraço de aniversário, ou quem sabe uma ligação de feliz ano novo. Eu queria receber de novo os ovinhos de páscoa com desenhos de dinossauros, enquanto todo mundo desembrulha seus gigantes ovos da laka. Eu queria fechar os olhos e pisar seguro, por saber que o senhor está me guiando no meu caminho. Eu só queria a certeza que o senhor me amou sempre e sempre vai me amar, independente do número de filhos que apareçam no caminho. Porque por mais que se afaste de mim eu não consigo quebrar nenhum dos laços que a gente sempre vai ter de alguma forma. Porque mesmo odiando minhas pernas finas, elas são suas. Mesmo com a falta de bunda e o jeito pirracento e orgulhoso de fazer as coisas. Porque eu aprendi que amar as pessoas é importante e que contar moedas na mesa do restaurante não é elegante. Aprendi a usar a faca, e sei que colocar o cotovelo na mesa não é elegante. Eu não falo palavrão, nem falo de boca cheia. Sei que os mais velhos devem ser chamados de ‘senhor’ e ‘senhora’ e aprendi que tenho que ter calma com minha mãe. Porque durante alguns anos da minha vida eu tive o melhor pai que eu poderia ter. Porque era o MEU pai. E me acostumar a viver sem ele mesmo que ele exista não faz sentido nenhum pra mim. Eu sei que talvez nem leia esse texto mal escrito e que talvez nem entenda o que minhas palavras mal combinadas querem dizer, mas eu sempre vou estar aqui pra alguma coisa, seja ela o que for. Porque com sua ajuda eu cresci e amadureci. E se antes era o senhor que sempre me dava tudo, hoje eu quero poder te dar alguma coisa também. Nem que seja um abraço apertado e desajeitado. Não sei o quanto vale, mas lembro que pra mim valia muito.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Era uma vez - Filme

Quem pensa que o cinema brasileiro continua apostando na pornografia para vender suas obras, se engana. Já faz algum tempo que os filmes nacionais chegam com uma proposta diferente. De Breno Silveira, Era uma Vez é mais uma trama que mostra a realidade da imensa parte dos brasileiros. Dé mora na favela Canta Galo e logo cedo descobriu a dor de perder o irmão para o crime. Vendedor de cachorro quente na praia, Dé se apaixona por Nina, moça rica que mora em Ipanema, que acaba também gostando do menino. Com uma trama completamente emocionante, o espectador acaba encontrando no filme resquícios de Sheakspeare. Filmes assim merecem ser assistidos, pensados, discutidos e passados adiante. A obra é mais uma tentativa de abrir os olhos dos brasileiros para a desigualdade absurda que abriga nosso país e suas lastimáveis conseqüências. Breno Silveira, Thiago Martins e Vitória Frate nos faz refletir sobre o que nós podemos fazer para diminuir os sintomas de uma cidade que não tem cura.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Estórias que o povo conta

De uma hora pra outra fui convidada a perceber a contradição que a palavra tempo causa na minha vida! De uma hora pra outra, entendi que 5 minutos passam voando, e que às vezes eu daria qualquer coisa por mais 5 minutos de alguma coisa. Em cinco minutos durmo horrores, em cinco minutos perco o ônibus de volta pra casa. E 5 minutos no engarrafamento me deixam maluca.
De uma hora pra outra entendi que ter responsabilidades não te obriga a ser responsável. Vejo gente bem sucedida atender ao telefone e mentir que a reunião começa daqui a pouco menos que 15 minutos. Percebi que votei em quem não se preocupa com o que eu preciso e que mesmo assim continua ocupando seu cargo importante no senado.
De uma hora pra outra eu entendi, aprendi e, infelizmente, vi que as pessoas mentem com uma facilidade tremenda. Percebi mais gente fingindo ser o que não é do que conheci pessoas que valessem a pena. Mas dessa vez, acabei me confundindo ainda mais. Porque nunca consegui entender porque é mais fácil criar uma imagem de si mesmo, uma imagem irreal, do que mostrar ao mundo o que não é. Já me fizeram acreditar que todos os meus sorrisos eram sim entregues para a pessoa certa. Já me arrependi por não ter tentado um pouco mais. Mas no final das contas acabei me julgando a mais tonta de toda a história, por não ter percebido que eu sempre virei meus sorrisos para o lado errado e que eu jamais poderia ter perdido meu tempo pensando em correr atrás de algo que não merece ser encontrado. As pessoas mentem com a mesma facilidade que piscam, ou respiram. E isso me dá medo. Será quando vou aprender a diferenciar as pessoas verdadeiras das falsas? Será quando vou saber sorrir pro lado certo? E quando é que eu não vou me arrepender por ter sido tão permissiva com meus sentimentos? Talvez a culpa nem seja minha, ou talvez seja toda minha. O papel de boba que criei se tornou real demais, e hoje eu o vivo como se ele fosse eu.

sábado, 29 de agosto de 2009

O que eu faço

Prefiro não pecar pela falta. Prefiro não me privar da verdade. Eu prefiro continuar e ultrapassar o caminho. Ir além do que a minha coragem determina. Eu opto por fechar os olhos e caminhar rumo ao possível destino. Opto por descobrir o caminho, mesmo que ele não seja o certo. Eu escolho viver a saudade de tudo aquilo que foi bom e passou. Eu evito me arrepender do que tive medo de fazer. Eu tento não sentir receio, eu tento falar o que sinto, eu tento ser verdadeira. Eu piso sempre com cautela, mas às vezes opto por tirar os pés do chão. Eu escolho andar devagar, por já ter tido pressa. Eu me baseio no que os mais velhos me ensinaram. Eu escuto o que me faz bem. Eu fecho os olhos, tiro os sapatos, danço no ritmo da música. Eu procuro o centímetro de beleza em cada coisa. Eu tento aceitar meus defeitos. Eu já não tento mais fugir do sentimento, mas às vezes me obrigo a fazer o necessário. Eu às vezes faço o que quero, outras faço o que é melhor para mim, e outras faço o que me pedem. Eu tento amar quem me ama e me apaixono por quem nem olha pra mim. Eu corro riscos por não correr dos riscos e solto gargalhadas tentando conter meus risos. Eu me perco na canção e aí me encontro bem perto do meu coração. Eu falo o que me dá na telha, mesmo às vezes ninguém escutando. Eu conto um, dois, três e quando vejo já fiz tudo outra fez. Faço bem olhando pra quem e tento não fazer mal pra quem não sei quem é. Eu tento rir e chorar na medida certa, mesmo às vezes não conseguindo disfarçar os soluços. Eu vivo porque tenho vida e tento aproveitar cada momento porque o tempo não para.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Acreditar na gente pode ser um bom começo pra tudo na vida! ;)

Um simples beijo na mão

20h40 e o ônibus não passa. A temperatura, meus ossos avisam que é menos de 15°. Minha paciência está no limite, meus pés já cansaram de desenhar círculos no chão de terra. 20h45 e nem sinal de transporte. Observo o estilo da menina, que bem a minha frente tira um cigarro da bolsa enquanto finalmente para quieta junto à parada. O tempo parece não passar e meu corpo reclama do frio. Já perdi as contas de quantas vezes me sentei e levantei tentando arranjar uma distração. Decidi comprar um MP3, JÁ. E enquanto eu tento tirar da cabeça a besteira que fiz no final de semana vejo uma mão se estender me entregando um papel. O menino, sem nem ao menos olhar para meu rosto, se estiva para alcançar outras pessoas. Ao mesmo tempo em que eu leio atenta cada palavra de seu papel rabiscado, ele recolhe rapidamente os bilhetinhos entregues. A mensagem era clara: “Sou surdo. E tento viver dignamente. Não tenho estudos, o que dificulta mais ainda a procura por emprego. Peço a ajuda de vocês, com 50 centavos ou 1 real. Obrigada!” Em LIBRAS, pergunto se ele me entende. Sua feição muda. E um sorriso tão doce tira o lugar da tristeza estampada em seu rosto. Com uma satisfação evidente ele me conta que consegue sim entender o que digo e logo pergunta se também sou surda. Sem saber direito quais sinais usar, eu tento lhe explicar que aprendi na faculdade. Pergunto se tem família e tirando sua identidade do bolso de sua bermuda rasgada ele me mostra que veio do Maranhão. Lá, deixou toda sua família. Ele me explica que hoje dorme no chão, perto de lugares que o deixem mais quentinho. Esse tempo dificulta ainda mais sua permanência na rua. A conversa rende o possível. Me esforço para responder todas as suas perguntas e ele pacientemente me vê tentar relembrar os sinais que aprendi na aula. Quando entrego minha contribuição ele olha com espanto para as moedas e, com um dos sorrisos mais gratificantes que eu já vi, pega minha mão, encosta em seu peito e me diz claramente que Deus cuidará de mim. Seus olhos me falavam tudo e nem precisei olhar suas mãos apontarem com firmeza para cima. Ao se despedir ele tira minha mão da sua, mas antes ele se abaixa para beijá-la. E isso valeu meu dia. Me fez esquecer as broncas do trabalho e da raiva das pessoas que tentam achar um motivo em qualquer coisa para brigar. Eu esqueço do dinheiro que ta acabando e da calça cara que eu queria comprar no final do mês. Eu me culpo por não conseguir sorrir só porque alguém me chamou de gorda, enquanto ele me deu o melhor sorriso do dia por umas simples moedas e um pouco de atenção. Eu só tenho que pedir perdão por todas as vezes que menosprezei o que tenho e pedir a Deus que um dia eu possa ter mais para dar do que simples moedas. Eu acredito que um dia as pessoas vão parar pra perceber que o que importa não são quantas obras serão inauguradas, ou qual o uniforme da seleção na copa. O Brasil pede muito mais que isso. E enquanto quem tem fingir que não está acontecendo nada, tudo vai continuar assim. As pessoas continuarão vivendo na rua, se contentando em não estudar e se alimentando com os trocados que uns ou outros lhes dão. Não custa nada gastar um minuto pra dizer de qualquer maneira que seja que Basta. Não queremos mais obras. Basta não quero mais saber de jogadores que são vendidos por bilhões. Nem quero ver as novas atrizes convidadas para aparecer de gostosa na televisão. Basta de egoísmo e basta de acomodação. Eu sei que ‘se a gente quiser o mundo se ajeita’. E eu quero tanto um mundo melhor. Você não?

Retificação

Afinal, quem sou eu?
Sou o reflexo no espelho, ou o infinito que se perde dentro de meus próprios devaneios?
Sou quem acende a vela e observa as estrelas caindo do céu, ou sou a menina boba que não dorme sem o som da televisão?
Sou quem dança até o chão, ou quem se orgulha por apreciar melodias e letras profundas?
Quem fecha os olhos tentando parar o mundo a minha volta tentando acertar as notas no violão?
Será que eu sou quem faz tudo tentando conquistar sorrisos alheios, ou a guria que faz de tudo para provar pra si mesma que alguém gosta dela?
Sou quem chora quando percebo que o mundo parece não ter salvação e quem não agüenta mais tanta corrupção. Sou quem tenta entender a política e que quanto mais tento achar explicações mais percebo quantos defeitos tem o ser humano. Sou quem odeia cálculos, mas tenta contar. Sou quem não gosta tanto assim de pimenta, mas que tenta se acostumar com o gosto.
Sou eu que tento me adequar a uma realidade que não ta nem perto de ser a minha realidade. E eu percebo, nesse exato momento, que cada passo que eu caminhei na estrada errada, foi tentando encontrar algo nesse lugar que compensasse toda a mágoa que eu guardei dentro de mim. Eu errei tentando acertar, e agora vejo que não valeu tanto a pena assim. Enquanto eu procurava me reafirmar eu construí outra identidade que às vezes se choca com meus princípios guardados aqui dentro desde sempre. Por algum tempo todos esses valores ficaram ocultos, talvez até a hora certa, talvez ate a hora de eu perceber que o tempo é o melhor remédio pra tudo. Não adianta tentar ajudar a ferida sarar mais rápido fazendo coisas que você não faria normalmente. Isso pode ser perigoso demais e no final acaba nos trazendo preocupações ainda maiores. Antes eu tinha a razão, agora faço parte do grupo que eu sempre critiquei. E infelizmente agora percebo o poder do tempo, e vejo que não há mais tempo de corrigir o tempo que passou. É coisa demais pra ser esquecida, é erro demais pra ser inconseqüente e é diferente demais pra se tornar normal. Talvez eu tenha mesmo que perder minhas chances de ser bem sucedida na área do coração, ou talvez tudo não passe de mais uma coisa pro tempo curar. Dessa vez eu espero ele fazer o papel dele, dure o tempo que durar. Eu percebi que não vale a pena tentar viver outra vida pra esquecer nossos problemas. Toda vida tem problema. Todo problema tem seu fim. E a gente sempre volta à realidade. No final das contas, se pararmos pra fazer os cálculos, acabamos encontrando mais problemas com esse excesso de vidas a ser vividas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Não precisam de forma e, muito menos, de uma ordem. Cobrem o papel com a mesma facilidade que tocam a canção, ou ouvem o coração. Sai com a facilidade da criação de uma peça e me dá o mesmo orgulho que um caso bem defendido. Não precisam fazer sentido ou simplesmente ficar bonito. Colorem a folha com os sentimentos que nem eu sabia existir. E toda a minha angústia é deixada pra trás, quando eu pego uma folha de papel em branco e com uma única cor de caneta consigo dar a ele mais que arco-íris de nuances. O que era pequeno se torna grande e o que era importante percebo que nem faz tanta diferença assim. É aqui que me vejo sozinha comigo mesma. Aqui que me sinto escutada, questionada, repreendida. É como se o mundo todo girasse pra que eu o percebesse através da minha caneta e papel. E mesmo sem querer descobri o que me deixa feliz. Mesmo com todos as minhas teimosias o destino me trouxe ao caminho certo. Escrever me deixa calma e me faz sentir que alguém, diante de todo o mundo, nesse exato momento deve estar escutando minhas particularidades. O que eu tenho vontade de contar, mas nunca tive coragem. O que eu preciso falar, mas nunca ninguém parou pra olhar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Globo X Record

Usar a TV como forma de se atualizar sobre o mundo é um hábito totalmente normal, já faz parte do imaginário brasileiro. Hoje em dia, ligar a televisão e assistir a novela, ou escutar as principais notícias do dia faz parte da rotina do cidadão brasileiro. Segundo dados do IBGE, o número de casas com aparelho de TV chega aos 90%, ficando à frente até do aparelho de geladeira. Isso significa que esses 90% da população tem acesso a mais de 100 canais abertos toda vez que se ligam na telinha, ou seja, não precisam pagar nada para assisti-los.
As emissoras como Globo e Record, por exemplo, são concessões públicas. Tratam-se de uma autorização apresentada pelo Governo Federal às empresas que desejam praticar a transmissão de uma programação via televisão, utilizando o espaço público e seguindo as leis previstas na Constituição.
Segundo o Ministério das Comunicações, o contrato “é celebrado entre a União e o requerente para a exploração dos serviços de Televisão, cuja execução do serviço está vinculada aos termos do edital de concorrência, no qual a entidade foi homologada como vencedora do certame, pelo Presidente da República, através de Decreto Presidencial e teve o ato de outorga deliberado pelo
Congresso Nacional. As propostas técnicas e de preços pela outorga, apresentadas pela entidade são partes integrantes anexadas ao contrato.”A
Lei nº 4.117/62, art. 33, determina que cada concessão dure quinze anos, podendo ser renovado por um período igual. Além disso, de acordo com a assessoria do Ministério das Comunicações, a emissora passa por uma fase experimental de seis meses de transmissão. Para continuar atuando e, depois do término dos primeiros quinze anos, ganhar a renovação do contrato, a empresa deve obedecer algumas regras constitucionais.
Durante a concessão, a emissora deve privilegiar a educação, a cultura nacional e regional no conteúdo da programação. No entanto, com o descumprimento da lei, o governo deve esperar o término da outorga, de quinze anos, para que o Congresso vote o cancelamento do serviço, como prevê a constituição.
O fato interessante em toda essa história é que a Rede Globo completou 40 anos há um tempinho já, mas ainda continua atuando normalmente. Talvez por ser a quarta maior emissora do mundo, com qualidades na edição da programação e em termos de tecnologia. Ou quem sabe por motivos puramente políticos. Os mesmos motivos que impedem os jornalistas da casa de falarem abertamente sobre assuntos contra a política brasileira.
O caso é que a concorrência da emissora não pode recorrer aos tramites legais para derrubar a empresa. A Rede Record, que é mais velha que a globo, também não teria mais o direito de permanecer no ar. Então, a emissora bem que podia achar outro motivo para atingir a líder em audiência. Longe de mim defender um dos dois lados, como comunicadora que sou. Mas acontece que me dá raiva só de assistir as horas que a Record dedica a soltar acusações nas quais ela também se encaixa. Que se defenda, se é que neste caso da igreja universal aí haja defesa, mas se for assim, defenda-se direito, com a verdade. Porque mesmo tendo um monte de gente que caga pra isso, há ouras pessoas que sabem o que acontece por trás de todo esse papo de ‘eu sou a certa’.
Agora que já sabemos que essas famosas redes de televisão ocupam espaços públicos e que devem atender interesses ligados à cidadania para continuar atuando, pergunto: quantas notícias de concessões caçadas já leram? Não devem ter sido muitas. Isso ocorre devido à falta de informação da população, que por muitas vezes não saberem que qualquer pessoa pode acompanhar a validade das concessões das emissoras de televisão pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), acabam não correndo atrás de seus direitos, cobrando uma programação que tratem de interesse público.
O fato interessante em toda essa história é que a Rede Globo completou 40 anos há um tempinho já, mas ainda continua atuando normalmente. Talvez por ser a quarta maior emissora do mundo, com qualidades na edição da programação e em termos de tecnologia. Ou quem sabe por motivos puramente políticos. Os mesmos motivos que impedem os jornalistas da casa de falarem abertamente sobre assuntos contra a política brasileira.
O caso é que a concorrência da emissora não pode recorrer aos tramites legais para derrubar a empresa. A Rede Record, que é mais velha que a globo, também não teria mais o direito de permanecer no ar. Então, a emissora bem que podia achar outro motivo para atingir a líder em audiência. Longe de mim defender um dos dois lados, como comunicadora que sou. Mas acontece que me dá raiva só de assistir as horas que a Record dedica a soltar acusações nas quais ela também se encaixa. Que se defenda, se é que neste caso da igreja universal aí haja defesa, mas se for assim, defenda-se direito, com a verdade. Porque mesmo tendo um monte de gente que caga pra isso, há ouras pessoas que sabem o que acontece por trás de todo esse papo de ‘eu sou a certa’.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O ponto é o mesmo, mas a maneira como o vimos pode mudar se por acaso dermos um passo pro lado!

terça-feira, 28 de julho de 2009

O que a gente faz?

O que a gente faz com toda a certeza que nunca foi de tudo certa?
Os pensamentos positivos que por mais força que tivessem não nos trouxeram nada de bom.
O lugar que era certo, a mão que era firme, a confiança que era plena. O que a gente faz?
O que fazer quando não se há mais o que fazer. O passado se torna apenas passado, uma parte ruim de nossas vidas que preferimos esquecer.
E o leite derramado, o sorriso rejeitado, o tapa já dado?
O que fazer quando se percebe que todo o caminho que você traçou te levava na linha contrária ao que sempre quis?
Recomeçar!
Recomeçar e reacreditar, se é que já inventaram essa palavra. Levantar e fingir que todas as horas que passaram e todos os planos frustrados não passaram de mais sonho ruim. Afinal, quem nunca teve um sonho ruim? Ter força para encarar os momentos ruins como momentos passageiros, e agora se agarrar ao tempo, rezando todo dia baixinho para que ele passe rápido. Erguer a cabeça e tentar ver o dia de amanhã como uma nova chance. Se preparar para as coisas boas e não desistir dos bons pensamentos. Acreditar que o dia certo de verdade virá e que de certo a verdade virá junto. Quando tudo isso acontecer, ter sabedoria suficiente para pedir para que agora o tempo caminhe um pouco mais de vagar, esquecê-lo por um segundo e acreditar que o que é bom dura pra sempre, inclusive o que acaba depois de amanhã. Não devemos contar aos outros sobre nossa felicidade, pois precisamos de tempo para vivê-la. Aproveitar agora cada segundo do dia de hoje, porque amanhã te reserva mais 24 horas pra você fazer o que quiser fazer, seja correto para os outros ou não. Por fim, devemos parar pra repensar o caminho, pois cada passo que damos na direção errada nos distancia um pouco mais da que seria certa e boa.

sábado, 4 de julho de 2009

Ensino médio inovador

Essa idéia do MEC parece muito boa. Queria eu ter tido essa oportunidade. Estudar a funda matérias que tem a ver com a profissão que escolhemos seguir no futuro. Isso não só capacita melhor o profissonal, como também incentiva mais os alunos. Ninguém mais vai precisar abandonar a escola por determinada disciplina, pois terá a oportunidade de escolher quais disciplinas vai querer cursar. Boa sacada! Agora é só torcer para que os governates também percebam isso e adotem logo essa sugestão. Eu tenho certeza, os alunos agradecem!

O bendito diploma

Depois da exterminação do diploma para o curso de jornalismo, venho recebendo mais e-mails que o normal, o que não é muito difícil, já que ninguém me manda nada. Enfim, recebi entre esses, um bastante interessante que acho válido compartilhar. A menina que o enviou não colocou a fonte. Mas copio e colo, sem qualquer alteração!

"Senador apresenta PEC sobre diploma de jornalista.O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) apresentou, na quarta-feira (1º/7), Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatória a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista. Vale lembrar, no entanto, que, se aprovada, a emenda já nasce inconstitucional. Isso porque o Supremo Tribunal Federal já afirmou que a liberdade de expressão é cláusula pétrea e não pode ser restringida. As informações são da Agência Senado. A PEC, de acordo com o parlamentar, foi elaborada para superar o impasse provocado pela decisão do Supremo Tribunal Federal. Os ministros consideraram inconstitucional o Decreto-lei 972/69, que previa a obrigatoriedade de diploma.A proposta, entretanto, apresenta duas ressalvas, ao permitir que colaboradores possam publicar artigos ou textos semelhantes, e os jornalistas provisionados continuem atuando, desde que com registro regular. Os jornalistas provisionados com registro regular são aqueles que exerciam a profissão até a edição do Decreto-lei."Uma consequência óbvia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do país. Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista”, argumenta Valadares.Conforme o senador, a principal atividade desenvolvida por um jornalista é "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação".Valadares rebateu as críticas dos que consideram que a PEC é uma afronta ao Supremo. Segundo ele, “a exigência do diploma diz respeito não à liberdade de expressão, mas à qualificação indispensável para uma atividade profissional que interfere diretamente, e de forma ampla, no funcionamento da sociedade”.O parlamentar assinalou, também, que a existência da figura do colaborador em todas as redações é uma prova de que a liberdade de expressão não está sendo impedida. “Exemplos disso são médicos, advogados e outros profissionais que escrevem textos técnicos sobre os campos onde atuam”, completa o senador."

Como Shakespeare, também aprendo

Um dia a gente aprende que caminhar pra frente nem sempre é a melhor saída.
A gente entende que até coisas ruins podem fazer parte.
A gente aprende que é preciso estar preparada pro não mesmo esperando que a resposta seja sim.
Porque a gente aprende que nem sempre o que queremos é o melhor para nós.
A gente aprende que é preciso quebrar a cara e entende que nem sempre sentirão pela gente o que a sentimos por alguém.
A gente aprende a enxergar o mundo e entender a canção.
Passamos a entender que é mais importante as pessoas que amamos do que qualquer bem material.
A gente aprende que existem milhares maneiras de amor e aprende a diferenciar uma da outra.
A gente aprende a chorar, mas não conseguimos nos acostumar.
Aprendemos que viver é preciso e que cada um tem uma maneira diferente de se viver.
Aprendemos que ninguém é igual a ninguém e cada um tem algo bom pra te oferecer, mesmo que seja de uma maneira ruim.
A gente aprende que a saudade dói e aprende a dar valor as pessoas que amamos.
Aprende a não dizer tudo o que sente e aprende que não há porque ter medo de falar.
Um dia a gente aprende que não importa o tempo que passou, sempre aprenderemos alguma coisa e que essa coisa pode mudar a qualquer hora, porque não existe nenhuma receita e cada um aprende o que decide aprender, basta abrir os olhos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Ao invés de diminuir o imposto, poderia pegar todo esse dinheiro e dar para os pobres." Luís Inácio Lula da Silva

E por que não o faz?

Enquanto ele diz que diminui os tais impostos, as compras do mês continuam aumentando. Não me importaria com isso se alguém que realmente precisa tivesse ganhando com isso, ao invés de ver o dinheiro indo pro bolso das grandes empresas que só sabem ganhar dinheiro e mais dinheiro.
Eu não me importaria de perceber o Plano Piloto um pouco mais emburacado, com todas aquelas flores murchas, se a educação e saúde melhorassem e a desigualdade absurda desse país diminuísse.