Choro sempre que lembro. Corro sempre que vejo. Fujo das memórias como alguém que corre da solidão. Mesmo que eu saiba que um ser humano sem recordações é alguém sem alegria. Eu me privo da sorte por medo da ausência. Tenho medo da chuva, mas em tempos de sol adoro um sereno. Eu sou a melhor e a pior parte daquilo que escolhi ser. Faço planos como quem guarda um segredo e as vezes camuflo minhas lágrimas com longas gargalhadas. Na esperança de que alguém me confunda, gosto de multidões. Trocaria um buquê por um simples botão de rosas. Eu trocaria meus dias confusos por uma tarde de música. E trocaria meu presente por apenas mais uma noite repleta de passado. Porque eu escondo minhas verdades em minhas mentiras. Revelo minhas imperfeições em minhas palavras tortas, traduzidas pelos ruídos que solto sem perceber.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
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