Não precisam de forma e, muito menos, de uma ordem. Cobrem o papel com a mesma facilidade que tocam a canção, ou ouvem o coração. Sai com a facilidade da criação de uma peça e me dá o mesmo orgulho que um caso bem defendido. Não precisam fazer sentido ou simplesmente ficar bonito. Colorem a folha com os sentimentos que nem eu sabia existir. E toda a minha angústia é deixada pra trás, quando eu pego uma folha de papel em branco e com uma única cor de caneta consigo dar a ele mais que arco-íris de nuances. O que era pequeno se torna grande e o que era importante percebo que nem faz tanta diferença assim. É aqui que me vejo sozinha comigo mesma. Aqui que me sinto escutada, questionada, repreendida. É como se o mundo todo girasse pra que eu o percebesse através da minha caneta e papel. E mesmo sem querer descobri o que me deixa feliz. Mesmo com todos as minhas teimosias o destino me trouxe ao caminho certo. Escrever me deixa calma e me faz sentir que alguém, diante de todo o mundo, nesse exato momento deve estar escutando minhas particularidades. O que eu tenho vontade de contar, mas nunca tive coragem. O que eu preciso falar, mas nunca ninguém parou pra olhar.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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