Fui consumida por uma inveja. No entanto, uma inveja inocente (se é que me permitem o uso desse termo). Eu queria ter sensibilidade suficiente pra expressar tudo de uma maneira inteligente como o Jorge Vercilo fez. É todo o sentimento que levo, são todas as inquietação que me pertubam, minhas raivas e incompreensões. Tudo exposto de uma maneira simples e inteligente. Eu queria que essa música atingisse outras pessoas assim como me atingiu, no engarrafamento estressante da EPTG. Eu queria que pelo menos uma ou duas pessoas parassem e percebessem que a gente já tem a resposta de tudo aquilo que tira a paz do mundo e pra resolver esses problemas basta que ponhamos em prática todas essas respostas. As palavras não são nada se não fizermos nada com ela. Não adinta derramarmos lágrimas se elas não nos moverem a nada. A gente continua contribuindo com nada para a melhoria do mundo, desde que tenhamos a coragem de sair da nossa bolha de comodismo e egoísmo. Nossa vida é boa demais pra perceber os problemas alheios. Mas até quando o mundo irá suportar. De alguma forma nos tornamos vítimas das vítimas de um sistema que já não faz sentido. Até quando vamos deixar os outros decidirem por nós enquanto nomeiam a hipocresia deles com a palavra democracia. Eu já postei essa frase um zilhão de vez, mas eu nem gosto dos números pares. Um zilhão e Uma veze é melhor. "Se a gente quiser o mundo se ajeita". Tá na hora de a gente querer com mais vontade, amar com mais vontade, lutar com mais vontade, reclamar com mais vontade. Não vamos fechar os olhos pras imperfeições do mundo, enquanto fingem fechar os olhos pras imperfeições que nos cercam. Todos juntos tem mais poder do que um. Tem gente berrando por ajuda e a gente mesmo pensando que não pode ajudar.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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