Incrível, como atitudes alheias têm poder sobre nós. Tiram-nos lágrimas que deveriam sair quando desejássemos, nos faz dar gargalhadas que podíamos escolher passar como pequenas risadas. Engraçado pensar com liberdade suficiente para perceber que o erro não veio de mim e muito menos dele. Idiotices e colheres que não deviam ser levadas em conta. E por mais que o tempo passe, as cicatrizes desapareçam, a gente continua se fazendo a mesma pergunta: como se descobre a índole de uma pessoa com o primeiro olho no olho. Naquela noite escolhi fazer tudo errado. Eu quis dormir fora de casa, quis ultrapassar o sinal vermelho, certa de que isso me tornaria alguém diferente. O complicado é mudar o que está dentro de cada um, é entender o que ninguém fala, enxergar o que evitam fazer em público. E por mais que a gente tente concertar um erro que não é nosso, nunca teremos o controle. Não podemos escolher falar por alguém, desculpar alguém que nem ao menos se desculpou. A vida é efêmera e as pessoas não ficam pra trás. E por mais que digam que não, devemos estar atentos ao que os outros fazem se não quisermos ser pegos de surpresa.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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