As cartas tornaram-se a principal forma de transmitir noticias. Os antigos gregos com as Efemérides e os antigos romanos com as Actas, que nasceram no final da República Romana por ordem de Júlio César. Primeiramente eram afixadas, mas logo passaram a circular sob a forma de pergaminho;
105 D.C. - É atribuída a T'sai Lun na China, a invenção de papel . Fabricado a partir de fibras de cânhamo trituradas e revestidas de uma fina camada de cálcio, alumínio e sílica;
No século XII - os europeus tomaram conhecimento do papel como um artigo de luxo, introduzido pelos árabes;
Na década de 40 do século XV-Gutenberg foi o percussor da impressão. Usando tipos móveis reutilizáveis e desenvolvendo assim as artes gráficas. Seu primeiro projeto ambicioso foi à impressão da Bíblia;
Há controvérsias sobre o primeiro jornal impresso. Alguns historiadores acreditam que tenha sido o mensário Noviny Poradné Celého Mesice Léta 1597 (Jornal Completo do Mês Inteiro de Setembro de 1597) editado em Praga por Daniel Sedltchansky. Mas outros historiadores preferem dar as honras de primeiro jornal impresso ao semanário Nieuwe Tijdinghe, criado em Antuérpia por Abraão Verhoeven, em 1605.
O primeiro jornal impresso diário foi o Daily Courant, criado na Inglaterra por Elizabeth Mallet, em 1702. Era apenas uma folha de papel, mas não só mostrou que as pessoas queriam conhecer rapidamente as noticias, como também contribuir para transformar o conceito de atualidade.
De 1631-1789 - em sua primeira fase, o jornalismo adquiriu caráter diário. Já circulava folhetos e gazetas, impressos em formato de panfleto;
No Brasil, o primeiro jornal foi o Correio Braziliense, fundado em Lodres no ano de 1808, por Hipólito José Costa. O objetivo era combater a censura existente no país, tratando de temas políticos.
O Correio Braziliense era produzido e vendido na Inglaterra e chegava ao Brasil clandestinamente. Tinha cerca de 100 páginas, era mensal, caro e apresentava um tom mais doutrinário do que informativo.
A partir de 1820, com o fim da censura, o Correio passou a circular livremente e novos jornais foram criados, tais com o Diário do Rio de Janeiro, o Revérbero Constitucional Fluminense e a Sentinela da Liberdade;
A segunda fase do jornalismo iniciou por volta do século XVII (1789-1830). O jornalismo passou da imprensa informativa para a opinativa, caracterizando o jornalismo literário e político, colocando em segundo plano, finalidades econômicas;
Já no Segundo Reinado, surgiu no Brasil uma nova fase do jornalismo. Menos política e polêmica para se fazer mais literatura mundana. Dessa época são Jornal do Comércio (1827), a Gazeta de Noticias (1874), o Estado de São Paulo (1875) e mais tarde, o Jornal do Brasil (1891). Exibiam em suas páginas textos de famosos jornalistas escritores;
No inicio século XIX a imprensa que predominava era designada party press ou impressa do partido. Uma imprensa ideológica ou opinativa (de idéias);
Em meados do século XIX, ocorreram mudanças radicais na tecnologia que modifica os rumos e o caráter da imprensa, surgindo assim à terceira fase do jornalismo.
Com a criação da prensa rotativa por Koning, em 1812, o advento do telegrafo e as evoluções dos transportes foram importantes para permitir uma maior produção, melhor distribuição e menos custos, que caracterizaram junto ao desenvolvimento industrial, um “jornal feito para massa”. Com estes inventos, os jornais ficaram menos opinativos e mais factuais e noticiosos;
É no século XIX que surge à demanda de papel para a impressão de livros, jornais e fabricação de outros produtos de consumo, levando à busca de fontes alternativas de fibras a serem transformadas em papel;
Na década de 80, inicia-se a quarta fase do jornalismo. Novas tecnologias fizeram com que o jornal mudasse. Um dos motivos foi à concorrência com a televisão. Os jornais diários passaram a serem mais atraentes com infográficos, surgiram as matérias de entretenimento, de serviço e utilidades.
Com a virada do século, os jornais trazem, além de política e literatura, entrevistas e reportagens. A imprensa descobre a publicidade e passa a ser uma empresa capitalista;
Os pequenos jornais, com estrutura simples dão lugar às empresas jornalísticas de maior porte, contando com complexos equipamentos gráficos. Esse é o inicio da industrialização do jornal;
Atualmente, os jornais utilizam em suas redações terminais de computadores. Um modo mais rápido de se “fazer” a notícia para milhares de leitores.
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