Eu aceitaria ser o que seu sentimento determinasse.
Poderia ser uma bonita lembrança, ou quem sabe apenas uma doce saudade.
Eu aceitaria, não sem dor, ser algo sem rótulos. Ou apenas alguém que precisa ser esquecida.
Poderia ser o que você quisesse o que você pedisse.
Eu poderia não sentir a necessidade de explicações, se por acaso me pedisse para não explicar.
Poderia ir e não olhar para trás se me dissesse que meu caminho e o seu não deveriam mais se cruzar.
Eu saberia aceitar o destino se eu pudesse o conhecer.
Eu aceitaria escutar, se sua vontade fosse falar.
Mas tenho o direito de não me conter, se você se recusa a pedir o contrário.
Eu posso insistir em errar, se você prefere não se pronunciar.
Eu seria capaz de não procurar respostas, se você colocasse com suas palavras apenas mais uma interrogação em minha cabeça.
Eu poderia viver com a dúvida, se eu a tirasse de seus abraços.
E poderia voltar atrás, se por acaso você voltasse atrás.
Eu aceitaria fingir desentendimento se me propusesse um entendimento.
Eu aceitaria desculpas, se por um acaso se desculpasse. e te diria o que penso se aceitasse conversar.
Eu só não consigo ler sua mente e lidar com mais ilusões.
Não consigo criar o que dizer e imaginar o que responderia.
Porque eu consigo ser eu e posso fazer tudo o que realmente faria se me pedisse, mas não consigo nem ao menos tentar pensar no que você realmente deseja fazer, se é que ainda deseja alguma coisa.
Eu aceitaria fingir, não sei se com sucesso, que não penso mais nenhum segundo sequer em voe e te prometeria que nunca mais cruzaria seu caminho, se assim me pedisse. Em troca só queria uma palavra, um gesto ou um olhar que seja que me dissesse alguma coisa, por mais sem sentido que seja. Porque eu descobriria o que quisesse me dizer.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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