segunda-feira, 26 de maio de 2008

Confusão


06h40min algo começa a cantar, como já estava previsto, eu me assustei, também pudera a música não era das melhores. Acontece que nunca tinha me acontecido nada igual. Eu dormia, um sono bom e profundo, quando de repente, como se alguém me chamasse eu acordo, como seu tivessem me dito: “Ei, ta na hora!”. Eu obedeci, abri os olhos e os esfreguei um pouco para que pudesse enxergar melhor. Ao tentar me espreguiçar e esticar todo o meu corpo, meu pé bate em algo, algo que eu não sabia o que podia ser. Não me lembrava de ter deixado alguma coisa ali ao ir dormir, quando levanto, depressa e curiosa, tem um alguém sentado na beira da cama, quase para cair e outra pessoa ocupava a cadeira do meu computador, esse eu já conhecia, era um amigo de meu primo que costumava freqüentar minha casa. Minha mãe chega no quarto e como toda vez, falou: “Meu bebê acordou!”. Eu não entendia o que aqueles dois faziam ali em plena 09h00min da manhã. Aquilo não me importava, afinal eu já tinha perdido o sono mesmo, já havia acordado e nem se lembrava do meu sonho.
Nunca tive o costume de falar assim que acordo, sem, antes, escovar os dentes. Levantei da cama e fui direto para o banheiro, sem falar ou olhar para ninguém. Quando volto com o rosto lavado e os dentes limpinhos, cumprimento os garotos e percebo que o sentadão na cama, aquele que havia perturbado meu sono, não era de se jogar fora, ele começa a puxar assunto, mas aquele barulho estranho, aquele canto chato não deixava que eu o escutasse bem. Quando fecho os olhos e os abro rapidamente, não há mais ninguém no quarto, muito menos na beirada de minha cama. Com freqüência tenho a desagradável surpresa de estar vivendo em um sonho, um sonho que evapora ao abrir de meus olhos.

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