Sou quem preenche o papel, quem toca o vento e sente o sabor da água. Sou cada pingo de tinta, cada curva da letra, cada excitação do parágrafo. Sou o ritmo da música, o rumo da história, as pedras do caminho. Eu sou pouco, sou muito, sou o bastante. Eu sou exatamente cada letra da canção, cada significado do recado. Sou os signos do imaginário, sou a força do torcedor. Eu sou um pingo, um furacão. Sou um nada, eu sou tudo. Sou tudo o que quero ser, mais do que imaginava perceber. Aqui, nessa folha em branco, sou o possível, o impossível, sou eu de verdade. Fora daqui não me conheço. Fora daqui sou apenas mais um ser humano estranho que perambula pelo mundo a procura de razões. Fora daqui não me verão.
sábado, 30 de abril de 2011
Qualquer dia, eu
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.."Eu sou pouco, sou muito, sou o bastante"..
ResponderExcluirCaramba!!
Sempre me amarro no que tu escreve!