
Lembranças! Sempre gostei delas, por mais tristes que fossem. Às vezes, quando não tenho nada para fazer, pego minha caixinha de recordações e a cada carta, a cada desenho, uma sensação de aprendizagem toma conta de mim. Ontem, sem sono, recorri mais uma vez aquele caixotinho, cor de rosa, onde guardo coisas que me marcarão para sempre.
Lembro que minha mãe colocava lá algumas provas que ela achava jogadas no meio da casa. Sempre briguei com ela por isso, aquele era um lugar importante para mim, não gostava que o bagunçassem. Mas naquela noite minha reação foi outra. Eu estava com um pouco mais de paciência do que nas vezes anteriores e também com curiosidade para saber o que eu escrevia nas provas da minha quinta série. Porém as perguntas daquele papel pouco me importaram naquele momento, o que me chamou a atenção ali foram algumas alterações nos números que a professora colora ao lado de cada resposta, aqueles dígitos representavam a nota de cada questão.
Eu, na minha época de escola, havia alterado as provas do crime. Com uma caneta da mesma cor que a professora havia usado para a correção da prova, transformei os zeros da folha em oitos, apenas acrescentando uma bolinha a mais no número. Fazia isso na intenção de enganar minha mãe, que faltava arrancar meus cabelos quando chegava em casa com notas baixas. A princípio, não fazia muito, eu apenas transformava a nota real da prova em um número maior. Mas depois de um certo tempo, ela desconfiou de minha tática iniciante. A partir de então resolvi mudar meu plano, para que a conta das questões desse o mesmo valor de minha falsa nota, eu fazia com que os valores que recebia em cada questão também fossem modificados, para que assim nada desse errado.
Minha mãe então contava os valores obtidos em cada pergunta e depois analisava e comparava com a nota da prova. Agora dava certo. Mas infelizmente não tinha como fazer o mesmo no boletim que vinha ao final de cada semestre, assim as palmadas vinham de seis em seis meses.
Lembro que minha mãe colocava lá algumas provas que ela achava jogadas no meio da casa. Sempre briguei com ela por isso, aquele era um lugar importante para mim, não gostava que o bagunçassem. Mas naquela noite minha reação foi outra. Eu estava com um pouco mais de paciência do que nas vezes anteriores e também com curiosidade para saber o que eu escrevia nas provas da minha quinta série. Porém as perguntas daquele papel pouco me importaram naquele momento, o que me chamou a atenção ali foram algumas alterações nos números que a professora colora ao lado de cada resposta, aqueles dígitos representavam a nota de cada questão.
Eu, na minha época de escola, havia alterado as provas do crime. Com uma caneta da mesma cor que a professora havia usado para a correção da prova, transformei os zeros da folha em oitos, apenas acrescentando uma bolinha a mais no número. Fazia isso na intenção de enganar minha mãe, que faltava arrancar meus cabelos quando chegava em casa com notas baixas. A princípio, não fazia muito, eu apenas transformava a nota real da prova em um número maior. Mas depois de um certo tempo, ela desconfiou de minha tática iniciante. A partir de então resolvi mudar meu plano, para que a conta das questões desse o mesmo valor de minha falsa nota, eu fazia com que os valores que recebia em cada questão também fossem modificados, para que assim nada desse errado.
Minha mãe então contava os valores obtidos em cada pergunta e depois analisava e comparava com a nota da prova. Agora dava certo. Mas infelizmente não tinha como fazer o mesmo no boletim que vinha ao final de cada semestre, assim as palmadas vinham de seis em seis meses.
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