Não tenho, não tive e acho que nunca terei. O pior é sentirmos falta daquilo que nunca tivemos. O lábio que nunca tocamos, as palavras que nunca pronunciamos, o olhar que nunca foi trocado, sempre foi solto no ar, sem receber retorno. O triste é percebermos que paramos no mundo, apreciando coisas alheias. É não conseguir enxergar que nos acomodamos a observar situações que nunca farão parte de nossas vidas, almejando coisas e esperando que elas cheguem para colocarmos o pé na estrada e, finalmente, começarmos a viver. O maior erro é esse! É não perceber que a nossa vida é essa! Ela já começou, e não teremos prorrogação no final das coisas. O que temos é isso aqui e se não pararmos para procurar a felicidade dentro de nossas possibilidade talvez nunca a entremos. Talvez seja triste ou, quem sabe, um simples comodismo, dessa vez da minha parte. Talvez eu não tenha mais a mesma paciência de antes. Não acho que tenha mais tempo de esperar respostas para um sorriso, para um olhar ou para um sentimento que eu escolhi alimentar sozinha. Mesmo que não tenham me dado esperança ou um pouco de segurança. Mas os meus sonhos são só meus. Minhas culpas são minhas e o julgamento não cabe a mais ninguém! Eu sei que o que digo não precisa ser e, talvez, nem sirva de conselho para ninguém. Meus dedos nervosos agem com mais rapidez que meu cerébro desconcertado! São coisas que sinto agora, mas que daqui a um segundo podem ser algo absurdo para mim. A verdade é que mudo de opinião mais do que troco de roupa. Mas não me arrependo, na verdade até agradeço. É sinal que tenho algo a mudar. Uma opinião pensada, repensada, mas que pode cair, com o modernismo das coisas. O que não posso é deixar que ideias alheias me façam ir para o caminho errado ou me parem no meio da estrada. Se não temos que desejamos ter, ao menos podemos tentar ser o que queremos ser. Não precisamos de ninguém para ir à luta, mas não precisamos continuar em lutas que já percebemos que não tem como ganhar. O negócio é ir em frente. Se for para ser, será! A verdade, sabe qual é?! Eu sempre achei esse papo de deixar rolar, uma desculpa para não ir atrás do que queremos. Mas, me explica, como podemos correr atrás de algo que insiste em fugir de nós?! Acho que não vale a pena, quem dirá a galinha - no caso o galo - (sem graça, concordo!)...
Mas é isso. A opinião da vez é essa. Mas prometo que se ela mudar eu venho aqui avisar. Até se for daqui a pouco, depois que eu sair do banho.
"A chuva continua molhando, a neve ainda é gelada e o fogo ainda queima, mesmo assim, tudo mudou."
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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