Entrei na Universidade quando ainda tinha 17 anos. Uma experiência única e inesquecível. Logo de início, no meu primeiro semestre do curso, já me vi totalmente desesperada. A professora que ministrava uma disciplina que eu considerava inútil me passou um trabalho, exercício difícil que prometia tirar meu sono durante uns seis meses. Chegada a hora da escolha de minha dupla deparei-me com outro problema, eu não conhecia ninguém, muito menos alguém disposto a participar comigo de uma tarefa daquele nível. Mas a tortura não durou muito tempo, logo conheci Keka Gutierrez, uma amiga com quem hoje posso contar a qualquer hora. A escolha do nosso tema não foi das mais fáceis, tínhamos que optar por algo que gostávamos para então criarmos um empreendimento relacionado com aquilo.
As opções eram muitas, já as idéias não vinham com tanta facilidade. A princípio decidimos trabalhar com moda, pelo simples fato de ter uma mãe costureira. Pesquisamos e percebemos que já havia muitas coisas relacionadas com isso na internet. A Keka é intérprete e trabalhou algum tempo na TV Brasília, ela tinha contato direto com assuntos relacionados a minorias sociais.
O tema que mais encantava minha amiga era inclusão social, então ficou decidido que faríamos um site voltado exclusivamente para pessoas com algum tipo de deficiência. Fiquei apreensiva, trabalhar com moda seria muito mais prático e rápido, mas aceitei o desafio.
Por trabalhar na área, Gutierrez disponha de muito material, a única coisa que faltava para que pudéssemos por em prática nosso projeto era alguém que entendesse de site e alguma matéria falando sobre Síndrome de Down. Keka já tinha os contatos, apenas pediu para que eu conversasse com Patrícia Almeida, coordenadora do Instituto Meta Social aqui em Brasília.
Na segunda-feira decidi ir até o local marcado para entrevista, e me surpreendi completamente. Encontrei uma pessoa totalmente diferente do que imaginava. A mulher que me esperava trazia um sorriso no rosto e me recebeu muito bem. Nervosa, tratei de ir logo ao ponto perguntei como tinha surgido o Instituto, como nasceu a idéia de criá-lo. Mais uma vez fiquei admirada, Patrícia começou a me falar de um dia que tinha ido ao parque com sua filha Paula, uma amiga, a Helena, e sua filha.
As duas amigas havia decido levar suas filhas ao parque, ambas com Síndrome de Down. Ao perceber que os olhares não se desviavam das pequenas meninas as mães começaram a conversar sobre o assunto. A discriminação era clara. Para Patrícia e Helena o problema tinha de ser cortado pela raiz. O preconceito nasce da falta de informação, e foi exatamente pensando assim que as duas decidiram criar um Instituto. O Meta não atende o público de uma forma direta, ele procura espaço na mídia para a divulgação de suas campanhas, tentando conscientizar a população sobre a capacidade das pessoas com SD.
A matéria estava escrita, o trabalho rendeu bom fruto. Em dois anos de curso ainda não me deparei com outra tarefa que tenha me enriquecido tanto e tenha me dado tanto orgulho. Pois não basta saber escrever ou falar com desenvoltura, o maior bem que temos é o que está dentro de cada um. Ofereça o melhor de você, ofereça respeito.
As opções eram muitas, já as idéias não vinham com tanta facilidade. A princípio decidimos trabalhar com moda, pelo simples fato de ter uma mãe costureira. Pesquisamos e percebemos que já havia muitas coisas relacionadas com isso na internet. A Keka é intérprete e trabalhou algum tempo na TV Brasília, ela tinha contato direto com assuntos relacionados a minorias sociais.
O tema que mais encantava minha amiga era inclusão social, então ficou decidido que faríamos um site voltado exclusivamente para pessoas com algum tipo de deficiência. Fiquei apreensiva, trabalhar com moda seria muito mais prático e rápido, mas aceitei o desafio.
Por trabalhar na área, Gutierrez disponha de muito material, a única coisa que faltava para que pudéssemos por em prática nosso projeto era alguém que entendesse de site e alguma matéria falando sobre Síndrome de Down. Keka já tinha os contatos, apenas pediu para que eu conversasse com Patrícia Almeida, coordenadora do Instituto Meta Social aqui em Brasília.
Na segunda-feira decidi ir até o local marcado para entrevista, e me surpreendi completamente. Encontrei uma pessoa totalmente diferente do que imaginava. A mulher que me esperava trazia um sorriso no rosto e me recebeu muito bem. Nervosa, tratei de ir logo ao ponto perguntei como tinha surgido o Instituto, como nasceu a idéia de criá-lo. Mais uma vez fiquei admirada, Patrícia começou a me falar de um dia que tinha ido ao parque com sua filha Paula, uma amiga, a Helena, e sua filha.
As duas amigas havia decido levar suas filhas ao parque, ambas com Síndrome de Down. Ao perceber que os olhares não se desviavam das pequenas meninas as mães começaram a conversar sobre o assunto. A discriminação era clara. Para Patrícia e Helena o problema tinha de ser cortado pela raiz. O preconceito nasce da falta de informação, e foi exatamente pensando assim que as duas decidiram criar um Instituto. O Meta não atende o público de uma forma direta, ele procura espaço na mídia para a divulgação de suas campanhas, tentando conscientizar a população sobre a capacidade das pessoas com SD.
A matéria estava escrita, o trabalho rendeu bom fruto. Em dois anos de curso ainda não me deparei com outra tarefa que tenha me enriquecido tanto e tenha me dado tanto orgulho. Pois não basta saber escrever ou falar com desenvoltura, o maior bem que temos é o que está dentro de cada um. Ofereça o melhor de você, ofereça respeito.
Mariana, amei fazer esse trabalho com você. A sua determinação e competência foram fundamentais para o sucesso de nosso empreendimento. Vamos colocá-lo em prática? beijos, Keka.
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