Como eu gostaria de ser entrevistada? Pergunta fácil! Lembro de certa vez em que me procuraram para saber sobre um livro que eu havia escrito há pouco tempo.
Na época eu trabalhava de madrugada e por isso acordava tarde, às vezes ficava até as 5 da manhã no escritório. A repórter conseguiu, de uma maneira ainda desconhecida, o meu numero particular, numero de minha casa, conhecido apenas por poucos amigos e familiares. Mas o que mais me incomodou não foi isso, mas sim o fato de a jornalista ter me ligado às 8 da manhã eu havia acabado de pegar no sono e o começo do meu sonho prometia algo inesquecível. Com o toque do telefone foi tudo pro espaço, inclusive eu, que pulei de uma vez da cama apoiando rapidamente meus pés no tapete sem querer acreditar que estava sendo acordada depois de apenas uma hora e meia de sono, peguei o telefone e deitando novamente em minha cama perguntei quem era. A voz do outro lado parecia ter acordado há algum tempo, mas ela nem se tocava que eu daria tudo para voltar a dormir.
A voz então respondeu: bom dia senhora!
- Oi. Respondi curta e grossa
- Aqui é do jornal cultural e eu queria conversar com a senhora sobre o seu novo livro.
Eu preferi marcar com ela em outro horário no shopping.
Bom, diante desses fatos, acredito que a primeira regra para uma entrevista, em minha opinião, é saber a hora exata de tentar o contato. Se conseguem descobrir tantas coisas como o meu numero particular, por que não visitar o meu site e checar meus horários disponíveis, ou e-mail, ou até mesmo telefones direcionados a imprensa.
A segunda regra, seria obter informações suficientes para não prestar o entrevistado a perguntas, ao meu ver, óbvias. Não fazer perguntas indiscretas, ocuparia o meu terceiro lugar nas regras de uma boa entrevista. E eu, sinceramente, adoraria que eles não insistissem quando optamos por não responder determinadas questões. É claro que dentre esses princípios ainda caberia colocar não mascar chiclete, não atender o celular e muito menos pedir licença em plena minhas explicações. Mas acredito que não me lembraria de todas as exigências.
Eu entendo que esse seja o trabalho dos jornalistas, correr atrás das noticias, perguntar, sondar. E por isso, quando não me acordam no horário errado, procuro ter paciência, afinal quando mostram paciência comigo também, que não sou assim tão legal sempre, quando me mostram simpatia e educação, eles me ganham e confesso que até perdoaria qualquer deslize em minhas regras diante de tantas cordialidades. O caso é que prefiro que não saibam de minhas facilidades tão rapidamente.
Na época eu trabalhava de madrugada e por isso acordava tarde, às vezes ficava até as 5 da manhã no escritório. A repórter conseguiu, de uma maneira ainda desconhecida, o meu numero particular, numero de minha casa, conhecido apenas por poucos amigos e familiares. Mas o que mais me incomodou não foi isso, mas sim o fato de a jornalista ter me ligado às 8 da manhã eu havia acabado de pegar no sono e o começo do meu sonho prometia algo inesquecível. Com o toque do telefone foi tudo pro espaço, inclusive eu, que pulei de uma vez da cama apoiando rapidamente meus pés no tapete sem querer acreditar que estava sendo acordada depois de apenas uma hora e meia de sono, peguei o telefone e deitando novamente em minha cama perguntei quem era. A voz do outro lado parecia ter acordado há algum tempo, mas ela nem se tocava que eu daria tudo para voltar a dormir.
A voz então respondeu: bom dia senhora!
- Oi. Respondi curta e grossa
- Aqui é do jornal cultural e eu queria conversar com a senhora sobre o seu novo livro.
Eu preferi marcar com ela em outro horário no shopping.
Bom, diante desses fatos, acredito que a primeira regra para uma entrevista, em minha opinião, é saber a hora exata de tentar o contato. Se conseguem descobrir tantas coisas como o meu numero particular, por que não visitar o meu site e checar meus horários disponíveis, ou e-mail, ou até mesmo telefones direcionados a imprensa.
A segunda regra, seria obter informações suficientes para não prestar o entrevistado a perguntas, ao meu ver, óbvias. Não fazer perguntas indiscretas, ocuparia o meu terceiro lugar nas regras de uma boa entrevista. E eu, sinceramente, adoraria que eles não insistissem quando optamos por não responder determinadas questões. É claro que dentre esses princípios ainda caberia colocar não mascar chiclete, não atender o celular e muito menos pedir licença em plena minhas explicações. Mas acredito que não me lembraria de todas as exigências.
Eu entendo que esse seja o trabalho dos jornalistas, correr atrás das noticias, perguntar, sondar. E por isso, quando não me acordam no horário errado, procuro ter paciência, afinal quando mostram paciência comigo também, que não sou assim tão legal sempre, quando me mostram simpatia e educação, eles me ganham e confesso que até perdoaria qualquer deslize em minhas regras diante de tantas cordialidades. O caso é que prefiro que não saibam de minhas facilidades tão rapidamente.