quarta-feira, 7 de julho de 2010

Já não existe

O que eu quero já não existe mais. Eu só queria ter tido tempo de dizer adeus, mas tudo foi rápido demais. Nossos passos tomam dimensões que as vezes não esperávamos. Do grão de areia tiro montanhas. Dos meus risos, lágrimas.

E se eu sentir saudade? Tudo o que posso fazer é fechar os olhos e esperar que meus sonhos ainda tenham vestígios de onde você está. Seu rosto e sua fala engraçada não saem da minha cabeça.

Torço por um encontro, rezo por mais uma palavra, que valha mais do que quaisquer palavras. O que eu quero? Já não existe mais. O tempo levou, me deixou lembranças, marcas de um futuro incerto, que se desmanchou no primeiro balanço.

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