quarta-feira, 24 de junho de 2009

"Ao invés de diminuir o imposto, poderia pegar todo esse dinheiro e dar para os pobres." Luís Inácio Lula da Silva

E por que não o faz?

Enquanto ele diz que diminui os tais impostos, as compras do mês continuam aumentando. Não me importaria com isso se alguém que realmente precisa tivesse ganhando com isso, ao invés de ver o dinheiro indo pro bolso das grandes empresas que só sabem ganhar dinheiro e mais dinheiro.
Eu não me importaria de perceber o Plano Piloto um pouco mais emburacado, com todas aquelas flores murchas, se a educação e saúde melhorassem e a desigualdade absurda desse país diminuísse.

sábado, 20 de junho de 2009

A primeira de muitas!

Hoje foi um dia de pensar e repensar certos conceitos. Conheci o Rafael Cortez, jornalista, ator e músico. E enquanto ele falava de si parece que tinha um pouco de mim naquelas falas. Alguém que não sabia muito bem o que queria, que ao mesmo tempo se via em vários lugares, em diversos ambientes. Um distinto do outro, um melhor que o outro. Uma atriz, alguém que se transforma na frente de uma câmera, que se perde em um texto e que se encontra diante de uma platéia. Uma jornalista que vive com a verdade e vê diante de cada fonte uma maneira nova de aprender. Eu escolhi meu caminho. Tracei meus objetivos. Não foi fácil. Não foi do dia pra noite. Para chegar onde estou hoje renunciei muita coisa e aceitei outros milhares delas. O dinheiro que gastei, não achei jogado em qualquer lugar. De família simples, sempre precisamos fazer algum esforço para pagar a mensalidade. 1.100 reais todos os meses, sem atrasos. E uma decisão, que ao ver de alguns, ajuda uma parte da sociedade que não tem acesso à universidade, acaba ferindo os direitos de uma parcela que também não tem tantas condições. Alguns que ralam para pagar a conta em dia, tudo em prol do sonho de se formar. Não acho que todas essas questões sejam invalidas, pelo contrário, nessas horas me pergunto cadê a tão falada democracia. Cadê a tão sonhada liberdade de expressão. Sendo que agora, o que a maioria queria era um jornalista com formação suficientemente boa para dizer a verdade com ética e baseando-se em conceitos vistos e revistos durante anos em uma instituição de nome. Não entendo o porquê de tirar o diploma de uma classe que se prepara. Vejo a pura regressão. Abolir o diploma é abolir o incentivo a educação. Agora o que vejo são milhares de estudantes, recém chegados no curso, abandonando a faculdade e perdendo o dinheiro e o temo que mitos nem tinham. Vejo outros, em situação até pior. Pessoas que estão para se formar, que tinham a garantia de seus direitos até pouco tempo atrás e que agora não sabe o que é pior. Perder anos de dinheiro, abandonando o curso. Ou continuá-lo, sem nenhuma garra ou vontade. O que eu vejo é um totalitarismo e uma falta de senso. Um egoísmo das grandes empresas e daqueles que as mantém. Vejo o resultado do capitalismo e de uma minoria que possui o poder e que o utiliza para amordaçar quem quer falar. Eu tenho a mais pura certeza que a maioria do povo quer e merece jornalistas formados. Na faculdade eu aprendi a ler as pessoas e a escutar a verdade. Aprendi o valor da ética e o poder que temos diante da sociedade. Aprendemos a fazer o bom pelas pessoas e a lutar contra injustiças. Nós enxergamos nosso lugar diante da sociedade. Aprendemos nossas responsabilidades, como formadores de opinião. São anos e anos aprendendo a melhorar o texto e praticando um jornalismo cidadão. E talvez o problema esteja exatamente aí. Talvez o poder não queira um jornalista que pense e que saiba falar quando o mesmo está errado. Talvez o que procurem sejam apenas pessoas para executar ordens. Para isso, não precisa-se de diploma. Eu espero que eles parem para escutar a maioria, ao invés de virar os ouvidos apenas para quem interessa. A sociedade não pode se deixar oprimir pelo poder. E nós, jornalistas, como o quarto poder, estamos aqui para cuidar disso. Aos que preferem um jornalista formado e com experiência de anos em uma UNIVERSIDADE, eis me aqui!

quarta-feira, 10 de junho de 2009



Por você eu aprendi a viver.

Só por você.

Por você eu sei o que é dar e receber.

Isso eu aprendi com você.

Com você eu sei o que é estresse, raiva e birra.

Graças a você sei qual é o limite do amor, aprendi que esse limite não existe. Isso quando amar alguém, trata-se de você.

É tipo a lua e sol. A minha maior contradição.

Você é minha mãe e minha melhor amiga. Minha pessoa chata e aborrecida. Minha conselheira. Quem me tira do sério, quem me devolve a paz. Quem me conhece quando me desconheço. Quem me aguenta até demais. Minha protetora. És quem me estraga e quem tenta concertar. Com quem eu brigo devido ao fato de te amar. É quem me pede ideias e quem me deixa completamente sem ideias. É quem me dá e me tira esperança. Com quem eu falo e escondo namorado. Quem me deixa à vontade e me faz ser tímida. De quem não tenho vergonha e quem me cobra vergonha. Você é meu tudo, é meu nada. Meu lado positivo e negativo. É meu extremo, é minha calma. Minha esperança, meu refúgio. Não existo sem você, porque você é uma parte de mim. Me vejo em você porque você quis assim. Somos tão parecidas e tão desiguais. Somos eu e você e você e eu. A ordem não importa porque uma só é uma quando há as duas.

Não é possível viver sem vida. Você é a minha.

O que eu faço com as palavras que eu calei?
Como recupero o tempo que perdi?
Como desisto do que nem ao menos consegui?
Aonde eu vou, se não sei onde quero ir?
A expressão congela dentro de mim.
Meu sorriso trava. Quando vejo, não ri.
Eu como uma pêra e vejo que queria maçã.
Escolho a laranja, mas eu nunca gostei do sabor.
Corro só para não ficar parada, enquanto falo só para tentar me enturmar.
Eu crio alguém que pensei não existir e percebo que eu me criei assim.
Especulo, mas não tenho coragem de fugir.
Eu me calo porque tenho medo de agir.
Me puxa? Eu só espero por você.
Me usa, e eu fingirei nem perceber.
Eu encaro o que for melhor pra você, porque já achei o que foi melhor para mim.
Me adéquo ao correr do rio.
Faço o que pede sem dar um só pio.
E enquanto todos me julgam a certinha sonhadora, já tenho nas mãos o que queria desde o início.
O que for melhor pra você acaba se tornando o melhor para mim.
Enquanto eu puder te ter poderei sorrir sem fingir.
Nem tudo que faço é pensando só no seu bem, há um pouco de egoísmo no fato de eu querer que você também goste de mim.