terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aonde vamos parar?

Finalmente as férias chegaram. E eu, mais uma vez sem ter o que fazer, resolvi caminhar um pouco por aí, sem destino. O incrível é que depois de alguns minutos eu já tinha me perdido, mesmo sem ter aonde chegar. Me perdi em pensamentos que até agora não acharam uma explicação.
Será que um dia todos vão perceber o que estamos fazendo com o planeta? Não quero pagar de certinha, não tenho vocação pra isso. Mas o céu está coberto por nuvens cinzas e isso parece não significar nada pra ninguém. Catastrofes que antes pareciam nunca ser nossa preocupação estão desabrigando centenas de pessoas.
Enquanto uma ou duas pessoas se preocupam, outras milhares fingem que isso é um mau passageiro. Mas o caso é que não importa, no final, todos serão os prejudicados, independente de cor, religião ou classe social.
Mais uma vez seremos obrigados a perceber, parece-me que à força, que somos todos iguais. Vivemos todos no mesmo mundo, respiramos o mesmo ar e ainda compartilhamos os recursos do mesmo planeta. E enquanto a maioria estiver caminhando pro lado errado, é pra lá que todos iremos. Não adianta apenas perceber o erro, é preciso concertar, e concertar rápido.
As conseqüências para as atitudes desenfreadas e egoístas já estão aí, basta abrir os olhos e assistir os noticiários. O mundo pede socorro, será que você já ouviu?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Nenhum escolha é eterna.
Um dia eu falei sobre os meus caminhos, hoje eles já não são mais os mesmos.
Eu agora sinto saudade, mas já não é do mesmo sorriso.
Não digo que tenham sumido todas as lembranças que eu guardava dentro de mim sobre flores que eu guardei comigo. As vezes eu ainda me deparo com músicas que pareem começar a tocar do nada, como se alguém quisesse que eu lembrasse disso, mas só por lembrar. Ainda solto gritos por não saber ao certo o de onde vim. Mas eu hoje sei pra onde quero ir. Agora novos medos me tomam, medos que não me apovaram, apenas me deixam insegura. Uma insegurança que nem ao menos me impede de dizer o que tenho a dizer. São sentimentos que não alcançam o extremo e que talvez por isso não me façam mal. Eles apenas existem e me fazem sentir que as águas mudaram a direção. Talvez isso nem vá tão longe assim, ou quem sabe vá. Mas isso não me importa, porque a maneira como tudo aconteceu, a forma como o caminho se desviou, fez com que eu tivesse motivos para sentir saudade dos passos que eu dei até aqui, os meus primeiros passos nesse novo caminho. Mesmo que tudo acabe agora, minhas atuais lembranças já tem um lugar reservado dentro de mim.
" Eu só penso em você, só penso em você, só penso em você..."